Atividade Física e o Índice de Massa Corporal em Adultos com ou sem Transtorno Mental Comum / Physical Activity and Body Mass Index in Adults with or Without Common Mental Disorder

Autores

  • Iaggo Raphael David Instituto de Pesquisa e Extensão em Saúde Pública – INPES

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v14i51.2077

Palavras-chave:

Depressão. Ansiedade. Transtornos Mentais. Atividade Física. Índice de Massa Corporal. Adultos.

Resumo

Os transtornos mentais mais comuns são a depressão e a ansiedade, no qual percebe-se uma condição de inquietação emocional que envolve respostas cognitivas e fisiológicas com alta prevalência e sendo considerado um grande problema de saúde. O objetivo do presente estudo é avaliar o nível de atividade física e o índice de massa corporal em adultos com ou sem transtorno mental comum. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica com característica transversal e quantitativ. Foram utilizados alguns questionários para obtenção dos dados dos estudos, sendo eles: o inventário de BECK, questionário de doenças pré-existentes de ABUEL, o IPAQ e calculamos o IMC. A amostra foi composta por 200 indivíduos, sendo 44 do gênero masculino e 156 do gênero feminino, com a idade variando de 20 a 45 e média de 33,30 (±7,1558) anos. 50,5% da amostra declara ter depressão e apenas 36% alegaram ter transtorno de ansiedade. A maior parte da amostra (55%) foram considerados não ativo e aproximadamente 47% da amostra foram classificados como obesos. Os transtornos mentais estão cada vez mais envolvido nos problemas sociais e diluídos na patogenia das doenças crônicas, no entanto existem possibilidades para que esses riscos sejam prevenidos e amenizados, e mesmo que a doença esteja instalada seus efeitos possam ser diminuídos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Iaggo Raphael David, Instituto de Pesquisa e Extensão em Saúde Pública – INPES

1 Instituto de Pesquisa e Extensão em Saúde Pública – INPES. Núcleo de Pesquisa, Extensão e Ensino em Doenças Crônicas – NEPEdc. [email protected];

Referências

Adamoli A, Azevedo M. Padrões de atividade física de pessoas com transtornos mentais e de comportamento. Patterns of physical activity of people with chronic mental and behavioral disorders. Ciências & Saúde Coletiva 2009;14:243–51. doi:10.1590/S1413-81232009000100030.

Alves P, Rocha SV, Vasconcelos LRC, Santos CA. Comportamento sedentário como discriminador dos transtornos mentais comuns em idosos Sedentary behavior as discriminator of common mental disorders in elderly. J Bras Psiquiatr 2017;66:183–8. doi:10.1590/0047-2085000000169.

Barros MB de A, Lima MG, de Azevedo RCS, Medina LB de P, Lopes C de S, Menezes PR, et al. Depression and health behaviors in Brazilian adults - PNS 2013. Rev Saude Publica 2017;51:1S–9S. doi:10.1590/S1518-8787.2017051000084.

Bartley CA, Hay M, Bloch MH. Meta-analysis: Aerobic exercise for the treatment of anxiety disorders. Prog Neuro-Psychopharmacology Biol Psychiatry 2013;45:34–9. doi:10.1016/j.pnpbp.2013.04.016.

Brasil NU no. OMS registra aumento de casos de depressão em todo o mundo; no Brasil são 11,5 milhões de pessoas | ONU Brasil. Nações Unidas No Bras 2017:1–5.

Chaves E de CL, Iunes DH, Moura C de C, Carvalho LC, Silva AM, Carvalho EC de. Ansiedade e espiritualidade em estudantes universitários: um estudo transversal. Rev Bras Enferm 2015;68:504–9. doi:10.1590/0034-7167.2015680318i.

Chisholm D, Sweeny K, Sheehan P, Rasmussen B, Smit F, Cuijpers P, et al. Scaling-up treatment of depression and anxiety: A global return on investment analysis. The Lancet Psychiatry 2016;3:415–24. doi:10.1016/S2215-0366(16)30024-4.

Dale LP, Vanderloo L, Moore S, Faulkner G. Physical activity and depression, anxiety, and self-esteem in children and youth: An umbrella systematic review. Ment Health Phys Act 2019. doi:10.1016/j.mhpa.2018.12.001.

Essau CA, Lewinsohn PM, Seeley JR, Sasagawa S. Gender differences in the developmental course of depression. J Affect Disord 2010;127:185–90. doi:10.1016/j.jad.2010.05.016.

Esteves D, Vieiro S, Brás R, O’Hara K, Pinheiro P. NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E HÁBITOS DE VIDA SAUDÁVEL DE UNIVERSITÁRIOS PORTUGUESES. Rev Iberoam Psicol Del Ejerc y El Deport 2017;12:261–70.

Falcone EM de O, Baptista MN, Placido MG, Krieger S, Oliveira ER, Falcone JF, et al. Construção e validade de conteúdo da Escala Cognitiva de Ansiedade em adultos. Rev Psicol Em Pesqui 2016;10:85–93. doi:10.24879/201600100010050.

Galvão A, Pinheiro M, Gomes MJ, Ala S. Ansiedade, stress e depressão relacionados com perturbações do sono-vigília e consumo de álcool. Rev Port Enferm Saúde Ment 2017;5:8–12. doi:10.19131/rpesm.0160.

Herring MP, Johnson KE, O’Connor PJ. Exercise training and health-related quality of life in generalized anxiety disorder. Psychol Sport Exerc 2016;27:138–41. doi:10.1016/j.psychsport.2016.08.011.

Jesus DCOMLSF de, Duarte SCSFOBSFP. Avaliação da Depressão em Funcionários de uma Instituição de Ensino Superior Particilar em Vitória da Conquista – BA. Id Line Multidiscip Psycology J 2017:392–404.

Karanikola MNK, Giannakopoulou M, Kalafati M, Kaite CP, Patiraki E, Mpouzika M, et al. Anxiety symptoms and quality of interaction among oncology nurses: A correlational, cross-sectional study. Rev Da Esc Enferm 2016;50:800–7. doi:10.1590/S0080-623420160000600013.

Kuehner C. Why is depression more common among women than among men? The Lancet Psychiatry 2017;4:146–58. doi:10.1016/S2215-0366(16)30263-2.

Oliveira B De, Aparecida M, Santos S, Arruda JM, Silva S, Sousa BR, et al. ANTHROPOMETRICAL INDICATORS AND SOCIAL VARIABLES AMONG ENDERLY WITH HYPERTENSION AND DIABETES. Int J Dev Res 2017;07:16005–15.

Prado MAMB do, Francisco PMSB, Barros MB de A, Prado MAMB do, Francisco PMSB, Barros MB de A. Uso de medicamentos psicotrópicos em adultos e idosos residentes em Campinas, São Paulo: um estudo transversal de base populacional*. Epidemiol e Serviços Saúde 2017;26:747–58. doi:10.5123/S1679-49742017000400007.

Riecher-Rössler A. Sex and gender differences in mental disorders. The Lancet Psychiatry 2016;4:8–9. doi:10.1016/s2215-0366(16)30348-0.

Rocha SV. B, de Araújo TM., de Almeida MMG., Virtuoso Jr. JS. Practice of physical activity during leisure time and common mental disorders among residents of a municipality of Northeast Brazil [Prática de atividade física no lazer e transtornos mentais comuns entre residentes de um município do Nordeste do Brasil]. Rev Bras Epidemiol 2012;15:871–83. doi:10.1590/S1415-790X2012000400017.

Serra RD, Dinato SLM e, Caseiro MM. Prevalence of depressive and anxiety symptoms in medical students in the city of Santos. J Bras Psiquiatr 2015;64:213–20. doi:10.1590/0047-2085000000081.

da Silva PA dos S, Rocha SV, Vasconcelos LRC, dos Santos CA. Comportamento sedentário como discriminador dos transtornos mentais comuns em idosos. J Bras Psiquiatr 2017;66:183–8. doi:10.1590/0047-2085000000169.

Sousa R, Silva ML, Andrade IS, Moreira PA, Novais N, Júnior VS, et al. Stress Scoring With Physical Behavior And Its Social Variables. Int J Dev Res 2017;07:13844–7.

Souza LS e, Barbosa B, Silva C de O e, Souza A de, Ferreira T, Siqueira L. Prevalência de transtornos mentais comuns em adultos no contexto da atenção primária à saúde | 2017;18:59–66. doi:10.19131/rpesm.0193.

Stubbs B, Koyanagi A, Hallgren M, Firth J, Richards J, Schuch F, et al. Physical activity and anxiety: A perspective from the World Health Survey. J Affect Disord 2017;208:545–52. doi:10.1016/j.jad.2016.10.028.

Van de Velde S, Bracke P, Levecque K. Gender differences in depression in 23 European countries. Cross-national variation in the gender gap in depression. Soc Sci Med 2010;71:305–13. doi:10.1016/j.socscimed.2010.03.035.

ASSIS, J.C.L.; SOUSA, P.D.L.; ASSIS, E.V.; OLIVEIRA, S.M.; OLIVEIRA, G.F. Efeitos de um programa de exercícios cinesioterapêuticos em idosas com osteoartrose de joelho. Id on Line Revista de Psicologia, Novembro de 2013, vol.1, n.21, p. 45-53. ISSN 1981-1189.

Downloads

Publicado

2020-07-30

Edição

Seção

Artigos