Fatores contribuintes para o Estresse em Discentes de Odontologia de uma Faculdade no Sudoeste Baiano / Contributing Factors to Stress in Dentistry Students at a College in Southwest Bahia
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v13i47.2065Palavras-chave:
Odontologia, Estresse, Ambiente acadêmico, Discentes de OdontologiaResumo
O estresse é compreendido como um estado de percepção de estímulos que desencadeia inquietação emocional que compromete a hemostasia e leva o organismo a disparar um processo de adaptação com alterações psicológicas e fisiológicas. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a condição de estresse em discentes do curso de Odontologia em uma instituição de ensino superior do sudoeste baiano. Metodologia: Trata-se de um estudo analítico e quantitativo que foi utilizado o instrumento de questionário, com uma amostra de 117 estudantes do I, II, IX e X semestres, regularmente matriculados no curso de Odontologia de uma Instituição de Ensino Superior do Sudoeste Baiano. Resultados: Os resultados foram avaliados através da análise de dados, sendo categorizados em: características sociodemográficas dos participantes, condições de estudo e permanência no curso de Odontologia, prevalência de sinais físicos e emocionais. Dentre elas, destaca-se o nível de estresse no primeiro semestre (21,03 ± 4,62), no segundo (22,85 ± 5,14), no nono (23,28 ± 3,60) e o décimo semestre (24,92 ± 3,79). Conclusão: Em suma, os fatores estressores vivenciados por esses discentes podem interferir de forma direta na vivência acadêmica, bem como na qualidade do cuidado e segurança do paciente.
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Referências
Tendo em vista a compreensão dos diversos fatores no âmbito acadêmico, destaca-se o fato de que os discentes de Odontologia que foram investigados recebem uma carga de informações e encontram-se frente a transformações que exigem adaptações, o que, invariavelmente, gera desgaste físico e emocional. Assim, recomenda-se que este tipo de estudo seja conhecido especialmente pelos docentes da área de saúde e que sejam criados sistemas de apoio aos alunos, para que melhor se beneficiem da etapa de formação acadêmica. Como estratégias de intervenção, indica-se o desenvolvimento e a produção de artigos científicos com enfoque nas manifestações e fontes de estresse, e programas que objetivam o acolhimento, dando suporte psicológico e pedagógico de forma geral, a fim de proporcionar melhoria da qualidade de vida desses estudantes, permitindo-lhes aplicar a experiência na futura vida profissional.
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