Perspectiva Epidemiológica dos casos de hanseníase no município de Alta Floresta - MT entre 2014 e 2017 / Epidemiological perspective of leprosy cases in Alta Floresta/MT between 2014 and 2017

Autores

  • Flavia Alves de Oliveira Melo Universidade Estadual de Mato Grosso
  • Fernanda da Silva Universidade Candido Mendes
  • Leticia de Faria Veiga Viotto Rosa Universidade Estadual de Mato Grosso
  • Lucielle Nonnenmacher Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Sinop
  • Aline Marrafão Seleguim Universidade Cruzeiro do Sul

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v13i47.2053

Palavras-chave:

Hanseníase, Alta Floresta, Perfil epidemiológico

Resumo

A hanseníase é uma patologia crônica contagiosa que afeta diversos problemas no maior tecido do corpo humano que é no caso da pele, alteram e sensibilizam nervos podendo haver alterações na incapacidade motora. É uma doença de notificação compulsória dentro do serviço público de saúde. Atualmente, mesmo com a diminuição considerável dos registros de hanseníase após a implantação da poliquimioterapia há cerca de três décadas, essa doença não deixou de ser um problema de saúde pública. Ao referir-se a tal assunto, destaca-se o município de Alta Floresta - MT. Dados do ano 2015 mostra um índice alto de casos novos, circunstância que coloca o município classificado em situação hiperendêmica. Esse trabalho tem como finalidade disponibilizar como diretriz de apoio a avaliação atual do perfil epidemiológico da hanseníase no município de Alta Floresta e a apreciação da política pública atual para analisar se o controle da doença tem sido eficaz. Trata-se de um estudo descritivo com levantamento dos casos novos de hanseníase dentre o período de 2014 a 2017. Conclui-se que quanto maior o tempo do avanço da doença, maior será o grau de incapacidade adquirido, portanto quanto mais cedo diagnosticada e indicado o tratamento, maior a probabilidade de prevenção de incapacidades físicas. A necessidade de desenvolver ações de educação em saúde na comunidade como um meio de divulgar os sinais e sintomas da hanseníase a fim de favorecer o diagnóstico precoce. Apesar da tendência à redução na detecção geral, mantém‑se a dinâmica de transmissão no município, além de sinalizar para diagnóstico tardio.

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Biografia do Autor

Flavia Alves de Oliveira Melo, Universidade Estadual de Mato Grosso

¹ Pós-graduação em Gestão em Saúde pela Universidade Estadual de Mato Grosso; Enfermeira. [email protected];

Fernanda da Silva, Universidade Candido Mendes

² Pós-graduação em Gestão em Saúde Pública pela Universidade Candido Mendes; Enfermeira.  [email protected];

Leticia de Faria Veiga Viotto Rosa, Universidade Estadual de Mato Grosso

³ Pós-graduação em Gestão em Saúde pela Universidade Estadual de Mato Grosso; Enfermeira. [email protected];

Lucielle Nonnenmacher, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Sinop

4 Pós-graduação em Urgência e Emergência pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Sinop; Enfermeira.

Contato: [email protected];

Aline Marrafão Seleguim, Universidade Cruzeiro do Sul

5 Pós-graduação em Saúde Coletiva e Saúde da Família pela Universidade Cruzeiro do Sul; Enfermeira.

Contato: [email protected]



 

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Publicado

2019-10-28

Edição

Seção

Artigos