A MORTALIDADE POR CÂNCER DE PÂNCREAS NA MICRORREGIÃO DO CARIRI

Autores

  • Ana Carla da Silva Mendes Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Isabelle Lima Mendes Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Laryza Souza Soares Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Palloma Rodrigues Vieira Oliveira Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Priscila Arrais Rolim Aragão Ximenes Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Virgínia Maia Lacerda Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v13i46.1990

Palavras-chave:

Câncer de Pâncreas, Mortalidade, Epidemiologia

Resumo

Introdução: O Câncer de Pâncreas, no Brasil, é responsável por 2% de todos as neoplasias diagnosticadas e por 4% de óbitos causados por neoplasias malignas. 90% dos casos tem como tipo histológico o adenocarcinoma, a maior parte diagnosticada após os 65 anos, O aumento da incidência de CA de pâncreas associa-se ao envelhecimento, exacerbação do consumo de gorduras, obesidade, DMII, sedentarismo, álcool, e, sobretudo, tabaco. O CA de pâncreas, em 90% dos casos, já é descoberto avançado localmente ou com metástases à distância, desse modo, a sobrevida de 5 anos somente ocorre em 8% do casos. Objetivo: Analisar perfil epidemiológico do câncer de pâncreas na Microrregião do cariri, entre os anos de 2008 a 2018. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa retrospectiva, descritiva, quantitativa, de caráter exploratório no período de 2008 a 2018, com registros obtidos na base de dados DataSus, comparando os dados referentes a mortalidade de câncer de pâncreas neste período. Como estratégias de pesquisa, foram definidos os seguintes pontos: microrregião IBGE: 23032 Cariri, capítulo do CID-10: II. Neoplasias (tumores), lista de morbidade CID-10: Neoplasia Maligna do Pâncreas; Todas as faixas etárias, do sexo masculino e feminino, no  período: 2008-2018. Resultados: De acordo com os dados do DataSus, de 2008 a 2018, a taxa de mortalidade por câncer de pâncreas na microrregião do cariri foi equivalente a 37. A idade em que houve mais óbitos foi entre 60 a 69 anos, correspondendo a 27,03% do total. No Brasil, durante o período de 2005-2012, a letalidade foi maior em pessoas com 70 anos ou mais, e houve um aumento de mortalidade nas pessoas entre 50-69 anos. No Cariri,  a mortalidade total em homens foi de 18 casos e em mulheres foi de 19 casos. No Canadá, as taxas de mortalidade entre 1992 e 2009 diminuíram em homens e permaneceu estável em mulheres. No Taiwan, taxa de mortalidade aumentou de 0,30 a 0,37 por 100.000 para os menores de 50 e de 3,18 para 3,76 por 100.000 para aqueles com mais de 50, a taxa de mortalidade foi também maior em homens 5 a cada 10000. Conclusão: Embora o estudo seja limitado, em virtude da fonte de dados, DataSus, não abordar tipo histológico do tumor, grau do tumor no diagnóstico, se as pessoas que vieram a óbito tinham sido submetidas a alguma forma de tratamento e quais eram os hábitos de vidas desses indivíduos,  pode-se afirmar que é de suma importância o tratamento e o diagnóstico precoces, bem como, a adesão de hábitos de vida saudáveis. 

 


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Biografia do Autor

Ana Carla da Silva Mendes, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

1 Autora; Acadêmica do curso de medicina na Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte; e-mail: [email protected].

Isabelle Lima Mendes, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

2 Orientadora; Docente na Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte; e-mail: [email protected].

Laryza Souza Soares, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

3 Coautora; Acadêmica do curso de medicina na Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte; e-mail: [email protected].

Palloma Rodrigues Vieira Oliveira, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

4 Coautora; Acadêmica do curso de medicina na Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte; e-mail: [email protected]

Priscila Arrais Rolim Aragão Ximenes, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

5 Coautor; Acadêmica do curso de medicina na Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte; e-mail: [email protected]

Virgínia Maia Lacerda, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

6 Coautora; Acadêmica do curso de medicina na Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte; e-mail: [email protected]

Referências

INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Câncer de Pâncreas. Brasil, 2018. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pancreas>. Acesso em: 03.08.2019.

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Publicado

2019-09-08