Considerações sobre o Parto Humanizado e a Participação do Enfermeiro Obstetra / Considerations on Humanized Childbirth and Obstetrician Participation

Autores

  • Maria José Costa Vieira Universidade Superior de Teologia Aplicada - UNINTA
  • Maria Ausinete Ferreira Universidade Superior de Teologia Aplicada - UNINTA
  • Maria Vera Lúcia Pinheiro de Sousa Universidade Superior de Teologia Aplicada - UNINTA
  • Martha Maria Macêdo Bezerra Faculdade de Medicina do ABC-SP

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v13i47.1979

Palavras-chave:

Atenção ao parto, Parto humanizado, Enfermeiro obstetra

Resumo

A gravidez e o parto são situações marcantes na vida da mulher, que compõem um processo de mudança de um statusde mulher para a condição de mãe. São normalmente cercados por paradigmas culturais, bem como permeados por valores sociais, emocionais e afetivos. O parto humanizado é essencial para todas as mulheres, compreendendo um relacionamento e cuidado amplo com a gestante. O enfermeiro obstetra na humanização do parto, é direito de todas as parturientes e exigido por lei, na maioria das vezes atua diretamente com a gestante, desde o pré-natal, até o parto. O presente estudo tece considerações sobre o Parto Humanizado e  a participação do Enfermeiro Obstetra. Os resultados levaram a crer que o enfermeiro obstetra é um profissional treinado para examinar a gestante, verificar contrações, dilatações, bem como discernir alterações patológicas que necessite atendimento médico especializado. Neste sentido executa os cuidados necessários à mãe, orienta os cuidados que a mãe deve ter com a criança recém-nascida e com seu corpo, podendo atuar nas diversas etapas do parto, inclusive no planejamento da reabilitação da mãe e da criança. Conclusão: A participação de um Enfermeiro Obstetra na situação de parto, pode ser de grande contribuição para trazer maior conforto às mães, reforçando a cultura de uma atenção ao parto com maior participação da mulher. Ressalte-se que, a simples substituição da cesariana por um parto normal intervencionista, não necessariamente garante a humanização do parto. É importante uma mudança de paradigma, que envolva todos os agentes ativos na assistência ao parto. Este procedimento é  básico para uma verdadeira prática humanizada.


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Biografia do Autor

Maria José Costa Vieira, Universidade Superior de Teologia Aplicada - UNINTA

1 Graduada em Enfermagem  pela Faculdade Vale do Salgado - FVS e Pós-Grduada em Obstetrícia e Neonatologia pela Universidade Superior de Teologia Aplicada - UNINTA. E-mail: [email protected];

Maria Ausinete Ferreira, Universidade Superior de Teologia Aplicada - UNINTA

2 Graduada em Enfermagem  pela Faculdade Vale do Salgado - FVS e Pós-Grduada em Obstetrícia e Neonatologia pela Universidade Superior de Teologia Aplicada - UNINTA.E-mail: [email protected];

Maria Vera Lúcia Pinheiro de Sousa, Universidade Superior de Teologia Aplicada - UNINTA

3 Graduada em Enfermagem  pela Faculdade Vale do Salgado – FVS e Pós-Grduada em Obstetrícia e Neonatologia pela UNINTA. E-mail: [email protected];

Martha Maria Macêdo Bezerra, Faculdade de Medicina do ABC-SP

4 Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC-SP. [email protected].

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Publicado

2019-10-28

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