Considerações sobre o Parto Humanizado e a Participação do Enfermeiro Obstetra / Considerations on Humanized Childbirth and Obstetrician Participation
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v13i47.1979Palavras-chave:
Atenção ao parto, Parto humanizado, Enfermeiro obstetraResumo
A gravidez e o parto são situações marcantes na vida da mulher, que compõem um processo de mudança de um statusde mulher para a condição de mãe. São normalmente cercados por paradigmas culturais, bem como permeados por valores sociais, emocionais e afetivos. O parto humanizado é essencial para todas as mulheres, compreendendo um relacionamento e cuidado amplo com a gestante. O enfermeiro obstetra na humanização do parto, é direito de todas as parturientes e exigido por lei, na maioria das vezes atua diretamente com a gestante, desde o pré-natal, até o parto. O presente estudo tece considerações sobre o Parto Humanizado e a participação do Enfermeiro Obstetra. Os resultados levaram a crer que o enfermeiro obstetra é um profissional treinado para examinar a gestante, verificar contrações, dilatações, bem como discernir alterações patológicas que necessite atendimento médico especializado. Neste sentido executa os cuidados necessários à mãe, orienta os cuidados que a mãe deve ter com a criança recém-nascida e com seu corpo, podendo atuar nas diversas etapas do parto, inclusive no planejamento da reabilitação da mãe e da criança. Conclusão: A participação de um Enfermeiro Obstetra na situação de parto, pode ser de grande contribuição para trazer maior conforto às mães, reforçando a cultura de uma atenção ao parto com maior participação da mulher. Ressalte-se que, a simples substituição da cesariana por um parto normal intervencionista, não necessariamente garante a humanização do parto. É importante uma mudança de paradigma, que envolva todos os agentes ativos na assistência ao parto. Este procedimento é básico para uma verdadeira prática humanizada.Downloads
Referências
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria no 2.203 de 1996. Dispõe sobre a Norma Operacional Básica do SUS 01/96. Brasília: MS, 1996.
CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO (COREN-SP) [Internet]. São Paulo; 2011 [citado 2011 nov. 22]. Disponível em: http://inter.coren-sp.gov.br/node/1375
DOMINGUES, R. M. S. M., SANTOS, E. M., e LEAL, M. C. Aspectos da satisfação das mulheres com a assistência ao parto: contribuição para o debate. Cad. Saúde Pública,2004, 20(1), 52-62.
MORAES, J. F., GODOI, C. V. C., e FONSECA, M. R. C. C. Fatores que interferem na assistência humanizada ao parto. Saúde Rev., 2006, 8(19), 13-19.
NAGAHAMA EEI, SANTIAGO SM. Humanização e equidade na atenção ao parto em município da região Sul do Brasil. Acta Paul Enf. 2008;21:609-15.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Assistência ao parto normal: um guia prático. Brasília (DF): OPAS/USAID, 1996.
PRISZKULNIK, G., e MAIA, A. C. Parto humanizado: influências no segmento saúde. O mundo da saúde, 2009, 33(1),80-88.
SILVA, A. S; CUNHA, I. C. K. O; OKASAKI, E. L. J. Humanização do parto: o papel do enfermeiro especialista em obstetrícia. RevEnferm UNISA, v.2, São Paulo, 2001 p. 18-21
WOLFF, L. R., e WALDOW, V. R. Violência consentida: mulheres em trabalho de parto e parto. Saúde Soc. 2008, 17(3), 138-151.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores detêm os direitos autorais sem restrições, devendo informar a publicação inicial nesta revista, em caso de nova publicação de algum trabalho.