Manejo da Ventilação Mecânica na Síndrome do Desconforto Respiratório Infantil / Ventilatory Management in Child Respiratory Disorder Syndrome

Autores

  • Karoline Lourenço da Silva Centro Universitário Maurício de Nassau (Campina Grande – PB) http://orcid.org/0000-0001-5373-2326
  • Henrique de Almeida Veras Universidade Estadual da Paraíba
  • Rossini Lucena de Medeiros Universidade Federal de Campina Grande
  • Luiz Arthur Bevilaqua Bandeira Faculdade Santa Maria, Cajazeiras, PB
  • Symara Albuquerque de Oliveira Cabral Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.
  • Gislene Farias de Oliveira Universidade Federal do Cariri – UFCA http://orcid.org/0000-0001-5373-2326

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v13i45.1856

Palavras-chave:

Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido, Fisioterapia, Respiração Artificial, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal.

Resumo

A Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) corresponde a uma doença pulmonar configurada por inflamação difusa grave e hipoxemia que pode acometer adultos e crianças. A etiologia pode ser de origem pulmonar ou extrapulmonar. A incidência pediátrica é de 2-12,8 por 100.000 pessoas-ano, apresentando-se menor que em adultos. O estudo em questão se trata de uma revisão bibliográfica, realizada entre os meses de Janeiro a Março de 2019, no qual se utilizou as bases de dados do LILACS, SciELO, PubMed, MEDLINE e Google Acadêmico. Objetivo: conhecer e integrar as evidências científicas publicadas relacionadas ao manejo ventilatório de pacientes pediátricos com SDRA e relatar os benefícios da fisioterapia respiratória nesses pacientes. Resultados: O presente estudo foi composto por um total de dez artigos, estes foram publicados nos últimos sete anos. As evidências cientificas analisadas nessa pesquisa, apontaram que a fisioterapia respiratória é benéfica em pacientes com SDRA, bem como o uso da ventilação oscilatória de alta frequência (VOAF), recrutamento alveolar e posicionamento prono em pacientes graves e peep ideal. A ventilação de liberação de pressão das vias aéreas (APRV) não é totalmente recomendada pois pode estar associada com uma alta mortalidade em crianças com SDRA. Considerações Finais: A maioria dos estudos analisados nesta pesquisa trazem recomendações da Conferência de Consenso sobre Lesão Aguda Pulmonar Pediátrica, pois este é o único que traz evidências conceituadas de definição, diagnóstico e tratamento da PARDS, uma vez que a maioria dos estudos concentra-se no manejo em adultos. Mais estudos são necessários para testar e comprovar ou não os aspectos recomendados.

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Biografia do Autor

Karoline Lourenço da Silva, Centro Universitário Maurício de Nassau (Campina Grande – PB)

1 Fisioterapeuta. Pós-Graduanda em Fisioterapia na Unidade de Terapia Intensiva pela UNINASSAU (Campina Grande – PB). Turma de 2019. E-mail: [email protected];

Henrique de Almeida Veras, Universidade Estadual da Paraíba

2 Fisioterapeuta. Docente do Curso de Especialização em Fisioterapia na Unidade de Terapia Intensiva. Mestre em Ciência e Tecnologia em Saúde pela UEPB. Doutorando em Terapia Intensiva pela SOBRATI. E-mail:[email protected];

Rossini Lucena de Medeiros, Universidade Federal de Campina Grande

4 Fisioterapeuta no Hospital Universitário Júlio Bandeira – Universidade Federal de Campina Grande – PB. Brasil.

Contato: [email protected];

Luiz Arthur Bevilaqua Bandeira, Faculdade Santa Maria, Cajazeiras, PB

 

4 Acadêmico de Medicina pela Faculdade Santa Maria, Cajazeiras, PB. Contato: [email protected];

Symara Albuquerque de Oliveira Cabral, Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.

5 Enfermeira. Pós-Graduanda em Enfermagem Obstétrica. Doutorado em andamento em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. E-mail: [email protected]

Gislene Farias de Oliveira, Universidade Federal do Cariri – UFCA

6 Psicóloga, Doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal da Paraíba. Docente na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Cariri – UFCA. Contato: [email protected].

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Publicado

2019-05-31

Edição

Seção

Artigo de Revisão