Políticas Públicas Brasileira de Imunização e Educação Permanente: Um Recorte Temporal Bioético / Brazilian Public Policies on Immunization and Permanent Education: A Temporary Bioethic Cutting

Autores

  • Lucineia Satiko Yuzawa Enfermeira, Especialista em Qualidade e Segurança no Cuidado do Paciente pelo Sírio Libanês, Coordenadora do Comitê da Qualidade e Segurança do Paciente da Secretária de Saúde do Estado do Paraná. Curitiba - Paraná.
  • Wellington Fernando da Silva Ferreira Enfermeiro, Especialista em Saúde do Idoso e Gerontologia, Mestrando do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva - Universidade Federal do Paraná - (UFPR). Curitiba - Paraná. https://orcid.org/0000-0002-9474-2421
  • Elia Machado de Oliveira Enfermeira, Especialista em Assistência de Enfermagem ao Paciente em Estado Crítico Fepar, em Comunicação Organizacional - Estácio, em Auditoria em Serviços de Saúde - Uninter, Mestre em Cirurgia – PUCPR. Diretora acadêmica Instituição INTEC - Curitiba - Paraná.

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v13i45.1681

Resumo

A estratégia para enfrentamento de grandes epidemias, está interligada ao sucesso das campanhas de multivacinação, integrada a rotina de saúde pública, em conjunto aos aspectos da bioética. Objetiva-se este, compreender os aspectos da imunização e bióticos nos serviços de saúde e suas dimensões acerca da educação permanente. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de cunho sistemático transversal, de manejo explora­tório, com abordagem qualitativa, descritivas em acervos digitais, publicados entre 2014 e 2018. Dados evidenciados apontam que a imunização tem como alvo afirmar as proteções específica ao indivíduo imunizado, tornando-se, ferramenta efetiva em saúde pública, proponente empregados pelos governos e autoridades sanitárias. Para tal, vale ressalvar a relevância da educação continuada e seus preceitos da bioética ao que tange o processo em imunização, dado o advento de novas vacinas quais são incorporadas e novos conhecimentos disponibilizados, aponta-se ainda que, a âmbito nacional apresenta um histórico de avanços na imunização da população brasileira, critérios epidemiológicos, de eficácia, segurança e socioeconômicos para a incorporação das vacinas. Contudo, conclui-se, que programas vem empenhando esforços para atingir as metas com qualidade e segurança, aliada a educação continuado dos processos de imunização de forma sustentável, adequada às necessidades do país, à luz das evidências científicas.

 

Palavras-chave: Bioética, Imunologia, Educação Permanente, Saúde Pública, Enfermagem.

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Biografia do Autor

Lucineia Satiko Yuzawa, Enfermeira, Especialista em Qualidade e Segurança no Cuidado do Paciente pelo Sírio Libanês, Coordenadora do Comitê da Qualidade e Segurança do Paciente da Secretária de Saúde do Estado do Paraná. Curitiba - Paraná.

Enfermeira, Especialista em Qualidade e Segurança no Cuidado do Paciente pelo Sírio Libanês, Coordenadora do Comitê da Qualidade e Segurança do Paciente da Secretária de Saúde do Estado do Paraná. Curitiba - Paraná.

Wellington Fernando da Silva Ferreira, Enfermeiro, Especialista em Saúde do Idoso e Gerontologia, Mestrando do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva - Universidade Federal do Paraná - (UFPR). Curitiba - Paraná.

Enfermeiro, Especialista em Saúde do Idoso e Gerontologia, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva - Universidade Federal do Paraná - (UFPR). Curitiba - Paraná.

 

Elia Machado de Oliveira, Enfermeira, Especialista em Assistência de Enfermagem ao Paciente em Estado Crítico Fepar, em Comunicação Organizacional - Estácio, em Auditoria em Serviços de Saúde - Uninter, Mestre em Cirurgia – PUCPR. Diretora acadêmica Instituição INTEC - Curitiba - Paraná.

Enfermeira, Especialista em Assistência de Enfermagem ao Paciente em Estado Crítico Fepar, em Comunicação Organizacional - Estácio, em Auditoria em Serviços de Saúde - Uninter, Mestre em Cirurgia – PUCPR.  Diretora acadêmica Instituição INTEC - Curitiba - Paraná.



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Publicado

2019-05-30

Edição

Seção

Artigo de Revisão