Sofrimento psíquico em profissionais de enfermagem

Autores

  • Cleide Correia de Oliveira
  • Francisco Ridalvo Rocha Filho

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v2i4.162

Palavras-chave:

Sofrimento Psíquico, Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva.

Resumo

É necessário a compreensão e conhecimento de como o trabalho pode interferir e afetar a relação saúde-doença. O sofrimento é na verdade uma constante de conflitos existentes entre a organização do trabalho e o desempenho psíquico do homem. A pesquisa tem como objetivo analisar os fatores predisponentes para o sofrimento psíquico no trabalho da enfermagem nos profissionais de nível médio em uma unidade de terapia intensiva de um hospital na cidade do Crato/Ce. Trata-se de um estudo do tipo exploratório/ descritivo com abordagem qualitativa. A população em estudo foi representada por técnicos de enfermagem atuantes na UTI, no período de janeiro a março de 2006, tendo como instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada com perguntas abertas e fechada que versam sobre a temática.Com relação a

analise dos dados dos protagonistas percebemos uma introspecção nas suas respostas. Identificamos que jornada de trabalho de outros empregos paralelos no mesmo setor, falta de treinamento, capacitação, estágio em períodos curtos, longas jornadas de trabalho, propicia uma sobrecarga psíquica e física tornando um trabalho exaustivo. Dejours (1994) demonstra em seus estudos, que as pressões que provém da organização e as condições de trabalho, mas precisamente, nas condições físicas, químicas, biológicas e mecânicas, sendo que o principal alvo é o corpo, causando situações de estresse. Outros fatores podem influenciar na sobrecarga mental, tais como: conflitos decorrentes da hierarquização, confronto do cotidiano como o sofrimento dor e morte. Faz-se necessário um repensar no trabalho do profissional de enfermagem, capacitações permanente, maior tempo para o convívio familiar e social.

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Publicado

2008-01-19

Edição

Seção

Pesquisa