Óbitos por Anomalias Congênitas do Coração e Circulatório no Estado do Pará nos anos de 2007 a 2017: Revisão Sistemática da Literatura

Autores

  • Eliane Moura da Silva nstituto Evandro Chagas
  • Antônia Gomes de Olinda Faculdade Unyleya
  • Francisco Hilângelo Vieira Barros Universidade Estadual do Ceará
  • Maria Alcione Silva Gomes Roseno Faculdade Integrada de Patos-PB

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i42.1552

Palavras-chave:

Anomalias congênitas. Enfermagem Pediátrica. Saúde da criança

Resumo

As cardiopatias representam importantes causas de internação e óbitos em crianças e o conhecimento de informações de âmbito epidemiológico são determinantes para tomada de decisão nos serviços de saúde.  O objetivo do presente estudo é analisar o número de óbitos por causas evitáveis, desde o ano de 2007 até 2017, sobre anomalias congênitas do coração e circulatório em crianças menores de cinco anos no estado do Pará.  A pesquisa é do tipo qualitativa, descritivo-exploratória. Foi realizada uma análise documental, contidos nas declarações de óbitos, levantados pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e a busca na literatura para identificar a importância da assistência de enfermagem no cuidado de crianças menores de cinco com anomalias congênitas do coração e circulatório. O estado do Pará ocupa, no ranking, o primeiro lugar (44,94%) em relação à região norte, embora o índice seja considerado baixo se comparado aos outros estados e regiões. Nas crianças menores de cinco anos, as mortes devido a malformações estão entre as principais causas de óbito, atrás apenas das afecções perinatais. A importância da assistência de enfermagem no cuidado dessas crianças possui uma tarefa desgastante do ponto de vista emocional, mas capaz de gerar grande satisfação pessoal. Acredita-se ser de grande importância a realização de pesquisas de enfermagem com famílias que vivenciam tal situação, a fim de melhor compreender sua experiência no processo de cuidar da criança em seu cotidiano.

 

 

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Biografia do Autor

Eliane Moura da Silva, nstituto Evandro Chagas

[1] Enfermeira. Mestre em Epidemiologia e Vigilância em Saúde pelo Instituto Evandro Chagas, Brasil.  E-mail:[email protected];

Antônia Gomes de Olinda, Faculdade Unyleya

 2Especialista em Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal pela Faculdade Unyleya, Brasília-DF. Enfermeira do Hospital

  Universitário da Grande Dourados-MS;

Francisco Hilângelo Vieira Barros, Universidade Estadual do Ceará

3 Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza-CE. Enfermeiro do Hospital

  Universitário da Grande Dourados-MS;

Maria Alcione Silva Gomes Roseno, Faculdade Integrada de Patos-PB

4 Especialista em Unidade de Terapia Intensiva pela Faculdade Integrada de Patos-PB, Enfermeira do Hospital Universitário da

  Grande Dourados-MS.

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Publicado

2018-11-11

Edição

Seção

Artigos