A Percepção da Equipe de Enfermagem na Avaliação da Dor em Unidades Pediátricas: Revisão Sistemática da Literatura

Autores

  • Eliane Moura da Silva Instituto Evandro Chagas
  • Antônia Gomes de Olinda Hospital Universitário da Grande Dourados-MS
  • Francisco Hilângelo Vieira Barros Hospital Universitário da Grande Dourados-MS
  • Leonardo Oliveira Silva Hospital Universitário da Grande Dourados-MS

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i42.1536

Palavras-chave:

Dor. Enfermagem Pediátrica. Saúde da Criança

Resumo

A hospitalização é uma experiência traumática e estressante para qualquer indivíduo, especialmente para uma criança, e uso de um protocolo de assistência na Unidade Pediátrica (UP) propicia maior segurança aos usuários e profissionais. O objetivo do presente estudo é analisar se existe um protocolo que utiliza a metodologia do Processo Estratégico Situacional para auxiliar os enfermeiros na avaliação e manejo da dor em unidades pediátricas. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, descritiva por meia da Revisão Sistemática da Literatura (RSL) por meio de estudos publicados no período de 2008 a 2018. A seleção do estudo foi realizada a partir do descritor “Enfermagem Pediátrica” e encontrado 10564 resultados, sendo 594 artigos encontrados na base de dados SCIELO, 4342 artigos na base de dados LILACS, 3629 artigos encontrados na base de dados BDENF e 1999 artigos encontrados na base de dados MEDLINE.  A análise permitiu a síntese dos dados, organizada em 03 categorias: Categoria A: cuidados essenciais para avaliação e manejo da dor sem a utilização de um protocolo. Categoria B: utilização de um protocolo para avaliação e manejo da dor a fim de diminuir possíveis traumas. Categoria C: O papel da enfermagem no cuidado sobre procedimentos invasivos em unidades pediátricas. O desenvolvimento do protocolo junto com a equipe de enfermagem facilita a avaliação e o manejo da dor, bem como tomada de decisões mais rápida e eficaz para o alívio da dor das crianças hospitalizadas nas UPs, sobretudo, proporcionar uma melhor qualidade da assistência de enfermagem.

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eliane Moura da Silva, Instituto Evandro Chagas

[1] Mestre em Epidemiologia e Vigilância em Saúde pelo Instituto Evandro Chagas, Brasil. Enfermeira.

 Contato: eliane82moura@hotmail.com;

Antônia Gomes de Olinda, Hospital Universitário da Grande Dourados-MS

2 Especialista em Enfermagem em UTI Pediátrica e Neonatal pela Faculdade Unyleya, Brasília-DF, enfermeira do Hospital Universitário da Grande Dourados-MS;

Francisco Hilângelo Vieira Barros, Hospital Universitário da Grande Dourados-MS

3 Mestre em Saúde da Criança e do Adolescente pela Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza-CE, enfermeiro do Hospital Universitário da Grande Dourados-MS;

Leonardo Oliveira Silva, Hospital Universitário da Grande Dourados-MS

4 Especialista em Enfermagem – Terapia Intensiva pela Faculdade do Trabalho, Uberlândia-MG, enfermeiro do Hospital Universitário da Grande Dourados-MS.

Referências

BARRA, D. C. C.; SASSO, G. T. M. D. Tecnologia Móvel à Beira do Leito: processo de enfermagem informatizado em terapia intensiva a partir da CIPE. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2010. Acesso em: 26 jul. 18. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v19n1/v19n1a06.

BECK, C.T.; POLIT, D.F. Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem: avaliação de evidências para prática de enfermagem. Ed. Artmed 7º ed, 2011.

COSTA, L.C. et. al. Utilização de Medidas Não Farmacológicas pela Equipe de Enfermagem para Alívio Da Dor em Unidades Neonatal. Rev enferm UFPE on line., Recife, 10(7):2395-403, jul., 2016.

DUTRA, H.S. O Planejamento e sua aplicação em Enfermagem. Juiz de Fora- MG, 2013. D isponível em: < http://www.ufjf.br/admenf/files/2013/09/Aula-6-O-Planejamento-e-sua-aplica%C3%A7%C3% A3o-em-Enfermagem-11-nov-2013.pdf> Acesso em: 26 jul. 18.

FIDELIS, W.M. Z.; KANAI, K. Y. Conhecimento e Percepção da Equipe de Enfermagem em Relação à Dor na Criança Internada. Rev Dor ;11(1):20-27. São Paulo/SP, 2010. Disponível em: < http://files.bvs.br/upload/S/1806-0013/2010/v11n1/a1495.pdf> Acesso em: 15 mai .2018.

KLEBA, M. E.; KRAUSER, I. M.; VENDRUSCOLO, C. O Planejamento Estratégico Situacional no Ensino da Gestão em Saúde da Família. Texto Contexto Enferm, Sistema de Información Científica Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España y Portugal. Florianópolis, 2011 Jan-Mar; 20(1): 184-93

LEMOS, S.; AMBIEL, C. R. Dor em Pediatria: fisiopatologia, avaliação e tratamento. Rev. Saúde e Pesquisa, v. 3, n. 3, p. 371-378, set. /Dez. 2010.

LUIZ, F.F. A sistematização da Assistência de Enfermagem na Perspectiva da Equipe de um Hospital de Ensino. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2010; Disponível em:

< file:///C:/Users/eliane/Downloads/8642-51335-1-PB.pdf > Acesso em: 27 jul. 18

MARCATTO, J.O. et. al. Benefícios e limitações da utilização da glicose no tratamento da dor em neonatos: revisão da literatura. Rev. bras. ter. intensiva vol.23 no.2 São Paulo April/June 2011.

MARINELO, G. S.; JARDIM, D. P. Estratégias lúdicas na assistência ao paciente pediátrico: aplicabilidade ao ambiente cirúrgico. Rev. SOBECC, São Paulo. abr./jun. 2013.

MARTINS, S.W.; et al. Avaliação e controle da dor por enfermeiras de uma unidade de terapia intensiva neonatal. Rev. dor vol.14 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2013. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S180600132013000100006&script=sci_arttext&tlng=pt> Acesso em: 18 jul. 2018.

MELO, G. M.S.; et al. Escalas de avaliação de dor em recém-nascidos: revisão integrativa. Rev. Paul. Pediatr, 2014.

MORAES, L. V. L. Proposta de Protocolo de Interrupção Diária da Infusão Contínua de Sedativos em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Brasília- DF, 2012.

NASCIMENTO, L. A.; et al. Manejo da Dor e Dificuldades Relatadas Pela Equipe de Enfermagem na Administração de Opióides. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2011 out/dez;13(4):714-20.

NEVES R. S.; SHIMIZU, H. E. Análise da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem em uma unidade de reabilitação Enfermagem em uma unidade de reabilitação. Rev Bras Enferm, Brasília, 2010 mar-abr; 63(2): 222-9

PIMENTA, C. A. M.; et al. Guia para Construção de Protocolos Assistenciais de Enfermagem. COREN- São Paulo- SP, 2015.

ROCHA, P.K.; PRADO, M. L.; SEBOLD, L. F. Programas de Atualização em Enfermagem Saúde da Criança e do Adolescente-PROENF. Editora Artamed. Porto Alegre/ RS, 2006.

SAÇA, C.S.; et al. A Dor como 5º Sinal Vital: atuação da equipe de enfermagem no hospital privado com gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Health Sci Inst. São Paulo- SP, 2010. Acesso em: 15 jun. 18 Disponível em: < http://200.196.224.129/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2010/01_jan-mar/V28_n1_2010_p35-41.pdf>

SANTANA, R.F. Seleção de Medicamentos: indicadores, estratégias de implantação e contribuições para o Sistema Único de Saúde. São Cristóvão/SE, 2013.Disponível em:<https://bdtd.ufs.br/bitstream/tede/1057/1/RAFAEL_SANTOS_SANTANA.pdf#page=44 Acesso em: 25 jul.2018

SANTOS, C.T.; et al. Indicador de Qualidade Assistencial Úlcera por Pressão: análise de prontuário e de notificação de incidente. Rev. Gaúcha de Enfem. 2013.Acesso em: 20 jun. 18 Disponível em: < https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/85388 /000879360.pdf?sequence=1>

SASSO, G.T.M.D;.et al. Processo de Enfermagem Informatizado: metodologia para associação da avaliação clínica, diagnósticos, intervenções e resultados. Rev Esc Enferm USP, 2012

SILVA, M. S.; et al. Dor na Criança Internada: a percepção da equipe de enfermagem. Artigo Original. Rev. Dor. São Paulo, 2011.

ZANARDO, G. M.; ZANARDO, G.M.; KAEFER, C. T. Sistematização da Assistência de Enfermagem. Rev. Contexto e Saúde. Ed. Unijui. Vol 10 nº 20. 2011. Disponível em: < file:///C:/Users/eliane/Downloads/1811-7417-1-PB.pdf > Acesso em: 05 jul. 18

Downloads

Publicado

2018-11-11

Edição

Seção

Artigo de Revisão