A Manifestação da Timidez na Educação Infantil: Um Olhar Crítico e Reflexivo Sobre as Dificuldades e Ritmo de Aprendizagem
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v12i42.1473Palavras-chave:
Timidez. Aprendizagem. Educação InfantilResumo
Este artigo foi realizado a partir das reflexões no que diz respeito à manifestação da timidez em sala de aula das crianças em fase de desenvolvimento da aprendizagem, e foi embasado nas discussões de autores como Vygotsky 1989, ), Albisseti (1998) e Bravin (2013), dentre outros. O objetivo foi identificar quais os cuidados que a escola, professores e família devem ter com suas crianças tímidas. O autor citado traz a contribuição das interações sociais entre os sujeitos, considerando fundamental para o processo de aquisição de conhecimentos e da consciência. Na escola, a criança conviverá com outras pessoas da mesma idade e de diferentes faixas etárias, sendo assim, quais são as consequências da timidez e quando ela pode afetar o processo ensino-aprendizagem na construção dos conhecimentos e o que a escola pode fazer para colaborar com a sociabilidade dessas crianças? O trabalho foi impulsionado por tais questões. Investigou-se a timidez como fator prejudicial à aprendizagem e conclui que a escola deve auxiliar os alunos tímidos a se sentirem seguros no âmbito escolar. A pesquisa teve como justificativa que a timidez costuma não ser observada dentro das salas, pois a criança tímida não causa problemas, e com isso, não chama atenção. Constatou-se como resultados que a timidez excessiva prejudica a criança e cuidados devem ser tomados, pois envolve baixa-estima, interações, medos e privações, o que dificulta um desenvolvimento saudável em vários aspectos do processo ensino e aprendizagem. Diante disso, buscou-se abordar aqui os aspectos mais relevantes, apoiados no que orienta a Lei de Diretrizes e Bases – LDB nos art. 29, 30 e 31. A qual vai além de um simples educar, busca a compreensão de como se processa e internaliza a aprendizagem de crianças tímidas.
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