Equilíbrio e Coordenação do Idoso Institucionalizado

Martina Aguilar Guimarães; Leonardo Costa Sampaio

doi:10.14295/idonline.v12i42.1376

Autores

Martina Aguilar Guimarães Faculdade Independente do Nordeste
Leonardo Costa Sampaio Faculdade Independente do Nordeste

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i42.1376

Palavras-chave:

Envelhecimento, Instituição de Longa Permanência, Equilíbrio, Coordenação

Resumo

O envelhecimento é um processo de caráter natural e inevitável podendo gerar um déficit ósseo, muscular e cognitivo. As necessidades de equilíbrio e coordenação motora são fundamentais, consideradas básicas para manter uma postura e realizar tarefas do dia-a-dia. Este trabalho tratou-se de um estudo transversal, descritivo, exploratório e com abordagem quantitativa. O local de estudo foi em uma instituição de longa permanência para idosos em Vitória da Conquista, Bahia. Os instrumentos de coleta foram o questionário sociodemográfico e os testes da Escala de equilíbrio de Berg e Timed Up and Go, em 52 idosos. Por meio da metodologia utilizada, foi possível evidenciar que os idosos institucionalizados apresentaram equilíbrio e coordenação deficientes, e também se verificaram altos índices de riscos de quedas. Salienta-se ainda a necessidade de intervenção observada na instituição em questão, o que torna ainda mais importante o uso dos instrumentos de avaliação do equilíbrio dos idosos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Martina Aguilar Guimarães, Faculdade Independente do Nordeste

¹ Graduanda em Fisioterapia pela Faculdade Independente do Nordeste; autor para correspondência.

Avenida Deputado Luiz Eduardo Magalhães 1305, Vitória da Conquista - BA, 45055-030.

Email: [email protected]. Telefone: (77) 99157-3955.

Leonardo Costa Sampaio, Faculdade Independente do Nordeste

Professor Especialista do curso de Fisioterapia pela Faculdade Independente do Nordeste.

Referências

ALMEIDA, Sionara Tamanini de et al. Análise de fatores extrínsecos e intrínsecos que predispõem a quedas em idosos. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 58, n. 4, p. 427-433, 2012.

ALTERMANN, Caroline DC et al. Influência da prática mental e observação do movimento sobre a memória motora, função cognitiva e desempenho motor em idosos. Brazilian journal of physical therapy, v. 18, n. 2, p. 201-209, 2014.

ALVES, Manuela Bastos et al. Instituições de longa permanência para idosos: aspectos físico-estruturais e organizacionais. Escola Anna Nery, v. 21, n. 4, p. 1-8, 2017.

ALVES, Natália Beghine; SCHEICHER, Marcos Eduardo. Postural balance and risk for falls in elderly in the city of Garça, state of São Paulo, Brazil. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 14, n. 4, p. 763-768, 2011.

ARAÚJO NETO, Antonio Herculano de et al. Quedas em idosos institucionalizados: riscos, consequências e antecedentes. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 70, n. 4, p. 752-758, 2017.

ARAÚJO NETO, Antonio Herculano de et al. Quedas em idosos institucionalizados: riscos, consequências e antecedentes. Revista brasileira de enfermagem, v. 70, n. 4, p. 719-725, 2017.

ARAÚJO, Matheus Henrique de Abreu et al. A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE TREINAMENTO RESISTIDO DE 20 SEMANAS NA MOTRICIDADE FINA, MOTRICIDADE GLOBAL E EQUILÍBRIO EM IDOSAS. Revista Educação em Saúde, v. 4, n. 1, 79-85, 2016.

BERG, Katherine et al. Measuring balance in the elderly: preliminary development of an instrument. Physiotherapy Canada, v. 41, n. 6, p. 304-311, 1989.

BRUCKI, Sonia Maria Dozzi. Timed Up and Go test: a simple test gives important information in elderly. Arquivos de neuro-psiquiatria, v. 73, n. 3, p. 185-186, 2015.

CARVALHO, Vanessa Lobo et al. Prevalence of falls among elderly participants of a health promotion group and comparison of balance tests to detect risk of falls. Fisioterapia em Movimento, v. 30, n. 3, p. 519-525, 2017.

CORREIA, Anabela et al. Concordância entre instrumentos de avaliação do equilíbrio após acidente vascular cerebral. Saúde & Tecnologia, n. 17, p. 33-38, 2017.

DONOGHUE, Orna A. et al. Association between timed Up‐and‐Go and memory, executive function, and processing speed. Journal of the American Geriatrics Society, v. 60, n. 9, p. 1681-1686, 2012.

ESTIVALET, Kátine Marchezan; MACEDO, Thuane Lopes; CORAZZA, Sara Teresinha. MOTRICIDADE FINA E LATERALIDADE DE IDOSOS. Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional, v. 1, n. 4, p. 438-446, 2017.

FERNANDES, Pricila Santos Fernandes; ARROYO, Claudia Teixeira. EFEITO DAS ATIVIDADES RÍTMICAS NO RISCO DE QUEDAS E NO EQUILÍBRIO FUNCIONAL DE IDOSOS. Revista Educação Física UNIFAFIBE, v. 5, p. 133-151, 2017.

FERRARESI, Juliana Rizzatto; PRATA, Melina Galetti; SCHEICHER, Marcos Eduardo. Assessment of balance and level of functional independence of elderly persons in the community. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 18, n. 3, p. 499-506, 2015.

FERREIRA, Juliana Perazzo et al. Efeitos do treino de equilíbrio e coordenação motora em idosos: ensaio clínico randomizado. Geriatrics, Gerontology and Aging, v. 6, n. 2, p. 183-191, 2012.

FERREIRA, Lidiane Maria de Brito Macedo et al. Prevalence of falls and evaluation of mobility among institutionalized elderly persons. Revista brasileira de geriatria e gerontologia, v. 19, n. 6, p. 995-1003, 2016.

FLEURÍ, Amanda Caroline P. et al. Atividades lúdicas com idosos institucionalizados. Enfermagem Revista, v. 16, n. 1, p. 50-57, 2013.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Sinopse do Senso Demográfico de 2010. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: < https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?dados=12&uf=00>. Acesso em 07 de maio de 2018.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. PNAD 2016: população idosa cresce 16,0% frente a 2012 e chega a 29,6 milhões. Agência IBGE Notícias, 24 nov. 2017a.

KARUKA, Aline H.; SILVA, José AM; NAVEGA, Marcelo Tavella. Análise da concordância entre instrumentos de avaliação do equilíbrio corporal em idosos. Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 15, n. 6, p. 460-466, 2011.

MIYAMOTO, Samira Tatiyama et al. Brazilian version of the Berg balance scale. Brazilian journal of medical and biological research, v. 37, n. 9, p. 1411-1421, 2004.

MÜLLER, Daniela Virote Kassick; TAVARES, Graziela Morgana Silva; SCHNEIDER, Rodolfo Herberto. Análise do equilíbrio corporal em idosos classificados em diferentes faixas etárias através da posturografia dinâmica computadorizada (PDC). Revista Kairós: Gerontologia, v. 19,n. especial 22, p. 61-83, 2016.

NASCIMENTO, Gabriela Carvalho; MÜLLER, Vinícius Martins; GHISLENI, Angela Peña. ANÁLISE DA ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG EM IDOSOS RESIDENTES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA.

NASCIMENTO, Marcelo de Maio et al. Concordância entre instrumentos para avaliação do equilíbrio corporal em idosos ativos. Journal of Physical Education, v. 28, n. 1, p. 2803, 2017.

GONÇALVES, Andrea Kruger. Envelhecimento: equilíbrio, cognição, audição e qualidade de vida. Porto Alegre: NEIE/UFRGS, 2015.

OLIVEIRA, Janine Melo de; ROZENDO, Célia Alves. Instituição de longa permanência para idosos: um lugar de cuidado para quem não tem opção. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 67, n. 5, p. 773-779, 2014.

PODSIADLO, Diane; RICHARDSON, Sandra. The timed “Up & Go”: a test of basic functional mobility for frail elderly persons. Journal of the American geriatrics Society, v. 39, n. 2, p. 142-148, 1991.

REBELATTO, José Rubens et al. Equilíbrio estático e dinâmico em indivíduos senescentes e o índice de massa corporal. Fisioterapia em movimento, v. 21, n. 3, p. 69-75,2008.

REIS, Luciana de Araújo; ROCHA, Thais de Souza; DUARTE, Stênio Fernando Pimentel. Quedas: risco e fatores associados em idosos institucionalizados. Revista Baiana de Enfermagem‏, v. 28, n. 3, 2014.

SANTOS, Gilmar M. et al. Valores preditivos para o risco de queda em idosos praticantes e não praticantes de atividade física por meio do uso da Escala de equilíbrio de Berg. Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 15, n. 2, p. 95-101, 2011.

SÃO PAULO (Cidade). Prefeitura do município de São Paulo. Secretaria Municipal de Saúde. Coordenação das Redes de Atenção à Saúde e Áreas Temáticas. Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa. TIME GET UP AND GO TEST (TUGT) – AVALIAÇÃO DE RISCO DE QUEDAS. São Paulo, 2012. Disponível em: < http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/ANEXOSDOCNORTURSI21122016.pdf>. Acesso em 02/06/2018.

SILVA, Andressa da et al . Equilíbrio, coordenação e agilidade de idosos submetidos à prática de exercícios físicos resistidos. Rev Bras Med Esporte, v. 14, n. 2, p. 88-93, 2008.

SILVA, Jefferson Carlos Araujo et al. ANÁLISE COMPARATIVA DA MANUTENÇÃO POSTURAL ESTÁTICA E DINÂMICA ENTRE IDOSOS CAIDORES E NÃO CAIDORES. SANARE-Revista de Políticas Públicas, v. 16, n. 1, p. 52-59, 2017.

SILVA, José Mário Nunes da et al. Correlação entre o risco de queda e autonomia funcional em idosos institucionalizados. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 16, n. 2, p. 337-346, 2013.

SOUZA, Cibele Cardenaz et al. Mobilidade funcional em idosos institucionalizados e não institucionalizados. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 16, n. 2, p. 285-293, 2013.

SOUZA, Luiz Humberto Rodrigues et al. QUEDA EM IDOSOS E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS. Revista de Atenção à Saúde (antiga Rev. Bras. Ciên. Saúde), v. 15, n. 54, p. 55-60, 2017.

VERAS, Mara Luíza Melo et al. Processo de envelhecimento: um olhar do idoso. Revista Interdisciplinar, v. 8, n. 2, p. 113-122, 2015.

WOELLNER, Simone Suzuki; ARAUJO, Alisson Guimbala dos Santos; MARTINS, Juliandro Steidel. Protocolos de equilíbrio e quedas em idosos. Rev Neuroc, v. 10, n. 2, p. 104-17, 2014.

VIEIRA, Alexandre Arante Ubilla; APRILE, Maria Rita; PAULINO, Célia Aparecida. Exercício físico, envelhecimento e quedas em idosos: revisão narrativa. Revista Equilíbrio Corporal e Saúde, v. 6, n. 1, 2015.

VONGSIRINAVARAT, M. et al. Weight and body mass index in men and age and height in women relate to difficulty and ability in performing activities in community-living Thai elders. Journal of the Medical Association of Thailand= Chotmaihet thangphaet, v. 97, p. S26-32, 2014.