Aspectos Farmacoeconômicos do Tratamento da Esquizofrenia no âmbito da Assistência Farmacêutica Especializada

Autores

  • Emanuela Machado Silva Saraiva Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN. Departamento de Farmácia. Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, Juazeiro do Norte, CEP: 63010-475. Ceará. Brasil.
  • Julyane Taisa Barros Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN. Departamento de Farmácia. Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, Juazeiro do Norte, CEP: 63010-475. Ceará. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i42.1288

Palavras-chave:

Assistência Farmacêutica. Esquizofrenia. Farmacoeconomia. Protocolos.

Resumo

O Componente Especializado é um programa de acesso a medicamentos na esfera do Sistema Único de Saúde que garante o tratamento medicamentoso através dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, destinados à várias doenças entre elas a esquizofrenia que é uma doença crônica, caracterizada por um transtorno mental, que pode atingir ambos os sexos de idades variáveis, com causa desconhecida. O presente estudo possui natureza descritiva, exploratória, retrospectiva, com abordagem quantitativa. Realizado no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no município de Missão Velha – Ceará por meio de um levantamento de dados referentes a repasses financeiros mensais relativos aos medicamentos antipsicóticos destinados aos pacientes com esquizofrenia cadastrados no referido serviço de saúde, durante o ano de 2015. Os resultados apontaram que o medicamento utilizado no tratamento da esquizofrenia mais oneroso foi a Quetiapina 200mg que totalizou R$21.363,98, seguida da Olanzapina 10mg e 5mg que obtiveram um total de R$13.253,40 e R$11.754,61, respectivamente. A Risperidona 2mg foi o medicamento que menos onerou o montante financeiro, a qual totalizou R$ 210,00 no período considerado pela pesquisa. O custo anual total foi de R$55.867,70 com medicamentos antipsicóticos destinados a atender a demanda de 62 pacientes cadastrados no serviço de saúde. O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica é importante pois, garante o acesso do cidadão ao tratamento seguro e eficaz, bem como reduz os custos para o município e para o paciente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Emanuela Machado Silva Saraiva, Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN. Departamento de Farmácia. Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, Juazeiro do Norte, CEP: 63010-475. Ceará. Brasil.

Bacharel em FARMÁCIA pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR (2007), com especialização em Gestão de Varejo pela Faculdades Nordeste - FANOR (2011). Em fase de conclusão do curso de pós-graduação em Docência do Ensino Superior, pela Faculdade de Juazeiro do Norte-FJN. Mestranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC - FMABC - desenvolve pesquisa com foco em cuidados farmacêuticos na atenção básica de saúde. Com experiência em farmácia comercial, gestão em saúde e docência em saúde. Atualmente seu exercício profissional engloba as áreas de assistência e atenção farmacêutica, gestão em serviço público de saúde e docência no curso de graduação em Farmácia na cidade de Juazeiro do Norte-CE.

Julyane Taisa Barros, Faculdade de Juazeiro do Norte – FJN. Departamento de Farmácia. Rua São Francisco, 1224, Bairro São Miguel, Juazeiro do Norte, CEP: 63010-475. Ceará. Brasil.

Bacharel em FARMÁCIA pela Faculdade de Juazeiro do Norte - FJN

Referências

BRASIL. Resolução nº 466 de dezembro de 2012: Aprovar as seguintes diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília - DF, 2012.

BRASILa. Portaria SAS/MS Nº 364, de 9 de abril de 2013. Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Esquizofrenia. Brasília - DF, 2013.

BRASILb. Portaria Nº 1554, de 30 de julho de 2013: Dispõe sobre as regras de financiamento e execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília - DF, 2013.

DA SILVA, R.C.B. Esquizofrenia: uma revisão. Psicologia USP, v. 17, n. 4, p. 263-285, 2006.

EPAMINONDAS, F.R. Modelagem do Comportamento para Controle da Esquizofrenia. Goiânia, 2010.

GELDER, M.; MAYOU, R.; COWEN, P. Tratado de Psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2006.

PULL, C. Diagnóstico da esquizofrenia: uma revisão. In M. Maj & N. Sartorius (Orgs.), Esquizofrenia (pp. 13-70). Porto Alegre: Artmed.

Downloads

Publicado

2018-10-31

Edição

Seção

Artigos