Contribuições do Apoio Matricial em Saúde Mental na Atenção Primária: Revisão Integrativa da Literatura

Autores

  • Aline Barros de Oliveira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE).
  • Leonardo Silva da Costa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE).
  • Claudia Daniele Barros Leite-Salgueiro 1-Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE). 2-Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). https://orcid.org/0000-0002-8384-4254
  • Valquíria Farias Bezerra Barbosa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE).
  • Robervam de Moura Pedroza Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE).
  • Ana Carla Silva Alexandre Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE).
  • Luzineide Lobato Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE). Governo do Estado de Pernambuco - Secretaria de Educação.
  • João Bosco Caraciolo Batista Júnior Autarquia Educacional de Belo Jardim-Pe (AEB).
  • Ellyda Layanny Aguiar da Silva Centro Universitário Mauricio de Nassau (UNINASSAU), Campus Graças, Recife (PE).

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i41.1278

Palavras-chave:

Saúde Mental, Serviços de Saúde Mental, Atenção Primária à Saúde, Apoio Matricial.

Resumo

Objetivo: Identificar na literatura as contribuições do apoio matricial em saúde mental na atenção primária à saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada no mês de abril de 2017, na Biblioteca Virtual em Saúde através das bases de dados SCIELO, LILACS, MEDLINE e BDENF. Resultados: Foram selecionados 10 estudos para compor a amostra. Entre as principais contribuições do apoio matricial em saúde mental na atenção primária encontramos: o fortalecimento da dinâmica de trabalho multidisciplinar e multiprofissional; a melhora na organização do acesso do usuário ao serviço; a ampliação da tomada de decisão das equipes e corresponsabilização do cuidado e o fortalecimento do ideal de grupo terapêutico. Conclusão: necessidade de fortalecimento do apoio matricial para que haja uma maior adesão desta pratica por parte dos profissionais, uma vez que muitos consideram esta ferramenta como uma atribuição a mais e não, como um facilitador no processo de trabalho.

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Biografia do Autor

Aline Barros de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE).

Discente do curso de Bacharelado em Enfermagem do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE), Campus Pesqueira (PE).

Leonardo Silva da Costa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE).

Discente do curso de Bacharelado em Enfermagem do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE), Campus Pesqueira (PE).

Claudia Daniele Barros Leite-Salgueiro, 1-Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE). 2-Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP).

Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Mestra em Ciências da Saúde pela Universidade de Pernambuco (UPE), Pós Graduada em Saúde Coletiva pela mesma Universidade Psicóloga formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Professora do curso Bacharelado em Enfermagem do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) – Campus Pesqueira. Coordenadora de Projetos de Pesquisa e Extensão, na linha de Cuidado à Pessoa Idosa e em Educação do IFPE. 

Valquíria Farias Bezerra Barbosa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE).

Enfermeira (UFPE), Docente e Pesquisadora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) – Campus Pesqueira – Curso: Bacharelado em Enfermagem. Doutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em Bioquímica e Fisiologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Pós graduada em Educação Profissional pela UFPE – Fiocruz. Caruaru (PE), Brasil.

Robervam de Moura Pedroza, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE).

Enfermeiro (UEPB), Docente e Pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) – Campus Pesqueira – Curso: Bacharelado em Enfermagem. Mestre em Saúde da Família pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Pós graduado em Gestão de Serviços e Sistemas de Saúde pela Fiocruz. Garanhuns (PE), Brasil.

Ana Carla Silva Alexandre, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE).

Enfermeira (FENFA), Docente e Pesquisadora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) – Campus Pesqueira – Curso: Bacharelado em Enfermagem. Mestre em Ciência da Saúde pelo Instituto Universitário Italiano de Rosário (IUNIR), Pós graduada em Unidade de Terapia Intensiva pelo Centro Universitário Internacional (UNINTER).

Luzineide Lobato, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE). Governo do Estado de Pernambuco - Secretaria de Educação.

Mestra em Psicobiologia pela UFRN. Bióloga formada pela mesma Universidade. Docente e Pesquisadora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPE), Campus Pesqueira. Docente do Governo do Estado - Secretaria de Educação.

João Bosco Caraciolo Batista Júnior, Autarquia Educacional de Belo Jardim-Pe (AEB).

Enfermeiro pela Autarquia Educacional de Belo Jardim (AEB), Pós graduado em Unidade de Terapia Intensiva pelo Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cenpex).

Ellyda Layanny Aguiar da Silva, Centro Universitário Mauricio de Nassau (UNINASSAU), Campus Graças, Recife (PE).

Discente do curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Mauricio de Nassau, Campus Graças, Recife (PE), Brasil.

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Publicado

2018-08-02

Edição

Seção

Artigo de Revisão