O Protagonismo do Enfermeiro na Política Nacional de Humanização do Parto e do Nascimento e com vistas a Erradicação de Abuso e Violência Obstétrica
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v12i41.1265Palavras-chave:
assistência de enfermagem, cuidado, psicologia, violência obstétricaResumo
Este estudo teve como objetivo analisar na literatura, as ações de Assistência e Promoção à Saúde da Mulher praticadas pela enfermagem, com ênfase na fase reprodutiva, nos períodos do pré-natal, do parto e do puerpério, e considerando-se a vivência de abuso e violência obstétrica. Para tanto, fora utilizada a metodologia de revisão integrativa da literatura, tendo sido utilizados para análise e segundo critérios de inclusão, 11 artigos publicados nas bases SciELO, LILACS e MEDLINE, publicados entre os anos de 2008 e 2017. Na análise dos resultados obtidos, os artigos analisados discorrem sobre a Política Nacional de Humanização do Parto e do Nascimento (PNHPN), os direitos da mulher nas fases reprodutivas e vivências considerando a complexidade temática. Conclui-se que a vulnerabilidade biopsicossocial das mulheres é potencializada principalmente nas fases do pré-natal e do parto, maximizando os déficits de ações em saúde, principalmente no tocante à humanização, destacando a atuação do enfermeiro para a garantia dos direitos dessa população específica.
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