Febre Amarela: Sua Perspectiva No Brasil

Autores

  • Raissa de Moura Costa UEMG PASSOS
  • Larissa de Souza Facioli UEMG - Passos
  • Thainá Desiree Franco dos Reis UEMG PASSOS https://orcid.org/0000-0002-2608-6880
  • Odila Rigolin de Sá UEMG Unidade acadêmica de Passos – MG
  • Nicole Blanco Bernardes UNIFRAN

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i41.1209

Palavras-chave:

Febre amarela, Culex quinquefasciatus, Aedes aegypti, Haemagogus

Resumo

Em pleno século XVII, ocorreu o primeiro surto de febre amarela em terras brasileiras, mais especificamente no nordeste. Ao passar dos anos, com a expansão territorial, a doença se alastrou para outras localidades, gerando novos casos epidemiológicos e tornando-se assim uma doença reemergente. Portanto, objetivo deste trabalho é discutir as características da febre amarela, tais como sua letalidade, epidemiologia, tratamento e diagnóstico e também sua gravidade juntamente com a importância da prevenção no Brasil. As buscas foram realizadas em duas bases de dados bibliográficos, sendo estes SciELO (Scientific Eletronic Libray Online) e Google Acadêmico.  Foram selecionados artigos do período de 1976 a 2017. A febre amarela possui origens históricas, sendo trazida dos navios negreiros na época da colonização. Essa doença possui ciclo urbano e silvestre, apresentando os vetores. Atualmente, a doença ocorre em ciclos de seis a sete anos, sendo classificada como reemergente, em áreas de zona rural e nos principais estados de Minas Gerais e São Paulo. Fica claro, portanto, que a febre amarela é uma doença que se proliferou devido ao avanço da urbanização e da ineficácia de políticas públicas para erradicá-la.  Logo a melhor forma para proteção é a conscientização da população e a preservação ambiental.

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Biografia do Autor

Raissa de Moura Costa, UEMG PASSOS




Odila Rigolin de Sá, UEMG Unidade acadêmica de Passos – MG

 Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Carlos, mestre em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo  graduada em Ciências Biológicas Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Federal de São Carlos (1986), graduada em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito de São Carlos. Docente nível VI dos cursos de Ciências Biológicas Licenciatura e Bacharelado e Medicina, UEMG Unidade acadêmica de Passos – MG. Professora e orientadora no programa de Pós-Graduação Stritu Sensu, no curso de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Professora Assistente II na FATEC Mococa SP e São Carlos, SP.

Nicole Blanco Bernardes, UNIFRAN

Graduação em Ciências Biológicas - Modalidade Médica pelo Centro Universitário Barão de Mauá. Pós graduação em: Ciência Ambiental pela UNIFRAN e Imagenologia pela Associação Brasileira de Biomedicina. Atualmente pós graduanda em Biomedicina em Estética pela UNIFRAN.


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Publicado

2018-07-29

Edição

Seção

Artigos