O Trabalho Médico nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) e a propensão ao desenvolvimento de Distúrbios Psicológicos

Autores

  • Pedro Henrique de Holanda Júnior Faculdades Integradas de Patos, PB
  • Francisca Silva de Alencar Faculdade de Medicina do ABC – FMABC, Santo André, São Paulo
  • Juliane de Oliveira Costa Nobre Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i41.1198

Palavras-chave:

Saúde do trabalhador, estresse laboral, Medicina e trabalho

Resumo

Este artigo buscou refletir a saúde do médico que atua em unidade de terapia intensiva, por ser este um ambiente de trabalho onde o estresse parece decorrer, principalmente, por tratar-se de um ambiente fechado, com uma carga laboral mais intensa, demandando demasiada atenção e concentração do profissional. O risco de morte eminente e a proximidade e convívio exaustivo com situações de maior sofrimento e dor, agravam a possibilidade de doenças emocionais. A literatura tem destacado que, o incentivo a manutenção de uma qualidade de vida por esses profissionais, configura uma forma de prevenir o desencadeamento de enfermidades físicas e mentais.

 

 

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Biografia do Autor

Pedro Henrique de Holanda Júnior, Faculdades Integradas de Patos, PB

Enfermeiro Assistencialista no Hospital Universitário Onofre Lopes. Especializando em Enfermagem do

  Trabalho pela Faculdades Integradas de Patos, PB.


Francisca Silva de Alencar2; Juliane de Oliveira Costa Nobre3

 

Francisca Silva de Alencar, Faculdade de Medicina do ABC – FMABC, Santo André, São Paulo

Mestranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC – FMABC, Santo André, São Paulo.

  Contato: [email protected]

Juliane de Oliveira Costa Nobre, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP

Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – FCMSCSP

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Publicado

2018-07-29

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