O Início da Epidemia do Zika Vírus e os seus Reflexos na Saúde Pública Nacional e Internacional

Autores

  • Cícera Nerilda Vieira Petrônio Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Antonio Marlos Duarte de Melo Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Edmar Mesquita Neto Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • José Angelo Araújo Sampaio Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Maria Valéria Leimig Telles Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Conceição Maria Santos Correia de Souza Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i40.1188

Palavras-chave:

Vírus Zika, Gestação, Microcefalia

Resumo

No final do ano de 2015, observou-se um aumento exponencial no número de casos notificados de recém nascidos com microcefalia, definida pela medida do perímetro cefálico (PC) menor que dois desvios padrões em relação a média populacional, para dado sexo e idade gestacional, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Em consonância a isso, a infecção pelo Zika vírus (ZIKV), uma arbovirose emergente no país, tornou-se uma endemia. Este trabalho tem como objetivo estudar a associação da infecção intra-útero pelo Zika vírus e a ocorrência de microcefalia no período neonatal, apresentando os dados mais recentes referente à etiologia, epidemiologia e fisiopatologia da Síndrome do Zika vírus, além de descrever os desfechos relacionados a exposição ao ZIKV na gestação e avaliar o prognóstico das crianças afetadas pela microcefalia. Foi realizada uma revisão de literatura a partir de artigos científicos, livros e boletins epidemiológicos na elaboração do presente estudo. Assim, verificou-se que os portadores de microcefalia associada ao ZIKV apresentam atraso importante no desenvolvimento neuropsicomotor associado a alterações visuais, auditivas e sensoriais, o que irá impactar na independência funcional e na inserção social dos mesmos. Ainda são escassos os conhecimentos sobre essa síndrome, tanto sobre sua evolução natural, como dos seus fatores de risco ou associados, sendo necessários mais estudos sobre a temática.

 

Palavras–chave: Vírus Zika, Gestação, Microcefalia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cícera Nerilda Vieira Petrônio, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte



Edmar Mesquita Neto, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte



 

Referências

BAUD, D. et al. An update on Zika virus infectionThe Lancet, 2017.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vírus Zika no Brasil: a resposta do SUS, [R.E]. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília., 2017.

CIPRIANO, R.; MONTEIRO, C. C. Relato sobre o Zika vírus no Brasil A report about Zika virus in Brazil. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, v. 6, p. 4–7, 2016.

DE OLIVEIRA, C. S.; VASCONCELOS, P. F. C. Microcephaly and Zika virus. Jornal de Pediatria, v. 92, n. 2, p. 103–105, 2016.

FERNÁNDEZ-SANLÉS, A. et al. Functional information stored in the conserved structural RNA domains of flavivirus genomes. Frontiers in Microbiology, 2017.

MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia Médica, 2013.

OLIVEIRA, W. A. Zika Vírus: histórico, epidemiologia e possibilidades no Brasil. Revista de Medicina e Saúde de Brasília., v. 6, n. 1, p. 96–107, 2017.

SOUZA, W. V. DE et al. Microcephaly in Pernambuco State, Brazil: epidemiological characteristics and evaluation of the diagnostic accuracy of cutoff points for reporting suspected cases. Cadernos de saúde pública, v. 32, n. 4, 2016.

Downloads

Publicado

2018-06-03

Edição

Seção

Comment