Estudo da Toxicidade de Formulações Fitoterápicas Emagrecedoras Utilizando Bioensaio com Allium cepa

Autores

  • Kaégilla Reis Silva Kaégilla Reis Silva Kaégilla Reis Silva Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR
  • Larissa Costa Silva Fogaça Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i40.1181

Palavras-chave:

Chás emagrecedores, Teste de toxicidade, Bioensaio Allium cepa.

Resumo

O uso indiscriminado de fitoterápicos e plantas medicinais, por serem naturais, pode acarretar em graves consequências, como reações alérgicas, toxicidade e até interações medicamentosas, caso haja a automedicação. Diante disto, objetivou-se com o presente estudo determinar a toxicidade de formulações fitoterápicas, comercializados em casas de medicamentos naturais, a partir do bioensaio com Allium cepa. Foram avaliados os chás de hibisco (Hibiscus rosa-sinensis), cavalinha (Equisetum giganteum L.), verde (Camellia sinensis) e folha de amora (Morus alba), em  diferentes concentrações 12,5, 62, 125 g/L, e o controle negativo, pela observação do crescimento das raízes das cebolas submersas nas amostras de chás. Os ensaios demostraram que o chá de hibisco apresentou menor toxicidade, em contrapartida os bulbos de A. cepa em contato com os chás de cavalinha e amora obtiveram menor comprimento de raízes, não diferindo estatisticamente, pelo Teste Tukey a 5% de probabilidade. O estudo das concentrações demonstrou que os chás verde e cavalinha apresentam inibição ao crescimento com o aumento das concentrações destes.  Os resultados indicam que os são necessários estudos mais detalhados a respeito da toxicidade em altas concentrações destes fitoterápicos, entretanto recomenda-se que estes sejam utilizados com moderação.

 

 

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Biografia do Autor

Kaégilla Reis Silva Kaégilla Reis Silva Kaégilla Reis Silva, Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR


1Graduanda do curso de Farmácia pela Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR. [email protected].

Larissa Costa Silva Fogaça, Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR

MSc. em Engenharia de Alimentos – Professora do Colegiado de Farmácia – FAINOR.


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Publicado

2018-05-30

Edição

Seção

Artigos