Diversidade Textual em Sala de Aula

Autores

  • Giselle Pupim Back Iesa

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i42.1127

Palavras-chave:

produção textual, prática docente, correção textual e plano de intervenção.

Resumo

 

Dentre as inúmeras tarefas do professor, uma das mais importantes é, sem dúvida, o ensino de produção de textos posto que o trabalho docente sempre se volta para o universo da leitura e da escrita. Sendo assim, é nosso dever propiciar situações para a inserção dos alunos nas práticas de leitura e escrita, instituídas socialmente. Este artigo visa discutir os mecanismos de produção e correção adotados pelo professor, propondo técnicas de produções e de ajustes textuais para que o educando, quando exposto a um trabalho sistemático e sistematizado de leitura e escrita, possa aprender a dominar os recursos linguísticos-discursivos necessários à produção escrita autoral. As fontes científicas utilizadas para o embasamento teórico da pesquisa foram livros, revistas e internet, com autores como Bakthin (1997), Geraldi (2004), Jolibert (1994), Machado (2007), Marcuschi (2001), Matencio (2001), Miller (1998), Moscovici (2003) dentre outros. Para a coletas de dados foram utilizados os registros de cadernos dos discentes, entrevistas e documental. Tendo por objetivo compreender o espaço que a escrita ocupa na prática escolar dos alunos, referenciou-se uma sala de 5º ano, do Ensino Fundamental, de uma escola pública no município de Alta Floresta – MT. Em observação, constatou-se que a prática de produção textual na escola é rotineira, no entanto não há um plano de intervenção que atinja a todos os alunos. Os resultados indicam que a prática de produção textual nas escolas deve ser repensada, tornando-se, mais significativa nos seus diversos contextos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Giselle Pupim Back, Iesa

Mestranda em educação

Referências

BAKHTIN, M. Estética de criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais –Língua Portuguesa-3° e 4° ciclos.Brasília:MEC,1998

GERALDI, João Wanderlei. Da redação à produção de textos. In: Chiappini, L. (Coord.) Aprender e ensinar com textos de alunos. 6. ed.São Paulo: Cortez, 2004. v. 1.

JOLIBERT, J. (coord.) Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre: Artmed, 1994, v. II.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010.

KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça & ELIAS, Vanda Maria. 1.Leitura, texto e sentido; 2.Leitura, Sistemas de conhecimento e Processamento Textual; 3. Texto e Contexto; 4. Texto e Intertextualidade; 5. Gêneros Textuais. In: Ler e Compreender os sentidos do texto.3. ed. São Paulo: Contexto, 2009.

MACHADO, A. R.; ABREU-TARDELLI, L. S.; LOUSADA, E. Trabalhos de pesquisa: diários de leitura para a revisão bibliográfica. São Paulo: Parábola. Editorial, 2007.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividade de retextualização. 2 ed.- São Paulo: Cortez, 2001.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: Dionísio, Ângela Paiva; Machado, Anna Rachel; Bezerra, Maria Auxiliadora (Org.). Gêneros Textuais e Ensino. RJ: Lucerna, 2002.

Marcuschi, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Paráabola Editorial, 2008.

MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Estudo da língua falada e aula de língua materna: uma abordagem processual da interação professor/alunos. – Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001.

MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Atividades de (Re) textualização em práticas acadêmicas: Um estudo do resumo. Scripta, Belo Horizonte, v.6, n.11, p.109-122, 2º sem. 2002.

MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Referenciação e retextualização de textos acadêmicos: um estudo do resumo e da resenha. Anais do III Congresso Internacional da ABRALIN. Rio de Janeiro, março de 2003.

MATENCIO, Maria de Lourdes Meirelles e SILVA, Jane Quintiliano Guimarães. Retextualização: movimentos de aprendizagem. Anais do II Encontro Internacional: Um estudo sobre a correção de textos: diário de leitura. Volume 4 – Número 1 – Ano IV – dez/2011.

MILLER, S. O epilinguístico: uma ponte entre o linguístico e o metalinguístico. 1998. 185f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 1998.

MOITA LOPES, L. P. Oficina de lingüística aplicada. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1996.

MOSCOVICI, Serge. Representações sociais: investigação em psicologia social.

Tradução de Pedrinho A. Guareschi. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.

ROJO, R. H. R. A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. Campinas: EDUC/Mercado de Letras, 2000.

RUIZ, Eliana Maria Severino Donaio. Como se corrige redação na escola. – Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001.

SCHNEUWLY, B. E DOLZ, J. (Org) Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: mercado de Letras, 2004.

SOARES, M. Aprender a escrever, ensinar a escrever. In: ZACCUR, E. A magia da linguagem.Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

VERA, A. A. Metodologia da pesquisa científica. 5. ed. Tradução de Maria Helena GuedesCrespo e Beatriz Marques Magalhães. Porto Alegre: Globo, 1979.

Downloads

Publicado

2018-11-17

Edição

Seção

Artigo de Revisão