INTERNAMENTOS POR NEOPLASIA MALIGNA DE TRAQUEIA, BRÔNQUIOS E PULMÕES NAS MACRORREGIÕES BRASILEIRAS (2011 a 2015)

Autores

  • Raquel Carlos de Brito Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
  • Jeferson Marlon de Medeiros Pereira Maciel Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
  • Leandro Januário de Lima Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
  • Maria do Carmo Andrade Duarte de Farias Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i40.1095

Palavras-chave:

Neoplasias Pulmonares. Hospitalização. Perfil de Saúde

Resumo

Introdução: O câncer de vias aéreas está entre as neoplasias mais comuns da atualidade, em especial o câncer de pulmão, considerado a principal causa de morte por neoplasia entre os homens e as mulheres em todo o mundo. Entre os principais fatores de risco estão: o tabagismo, a exposição crônica aos altos níveis de poluição, radiação e ao amianto também podem aumentar o risco. Sua morbidade e mortalidade cresce progressiva e continuamente, gerando impacto negativo à vida dos pacientes e, também, ao Sistema Único de Saúde. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos internamentos por neoplasia maligna de traqueia, brônquios e pulmões nas cinco macrorregiões brasileiras entre 2011 e 2015. Método: A pesquisa é descritiva, de cunho quantitativo, tipificada como uma pesquisa epidemiológica retrospectiva de série temporal, do tipo ecológico7,8, nos anos compreendidos entre 2011 e 2015. Resultados: Observou-se que o número de internações por neoplasia maligna de traqueia, brônquios e pulmões aumentou, de 16.953, em 2011, para 22.389, em 2015, um acréscimo percentual de cerca de 32,06%. O quantitativo de internamentos por sexo também seguiu uma tendência de aumento. O sexo masculino passou de 10.133 em 2011 para 12.637 em 2015; o sexo feminino saltou de 6.820 no início da série para 9.752 ao seu término, com o sexo masculino sobressaindo-se em todos os anos com o maior número de casos. Quanto ao regime de internação, o privado se sobressai em todos os anos analisados, totalizando 58.231 contra 36.734 casos de internação na rede pública disponível. Na descrição de internamentos por idade, os mais atingidos estão entre 60 e 69 anos de idade, perfazendo um índice de 32,64%, do total registrado. Em relação à cor/raça fez- se notória a discrepância entre os números concernentes à cor branca, sendo que esta compreendeu 50,9% do total apurado. Frente aos dados colhidos pode- se constatar que houve predominância de internamentos na Região Sudeste, num total de 45.758, sendo a Região Norte a que menos pontuou no quesito auferido, contando apenas com 2.924 internações, durante o período elencado na presente pesquisa. Conclusão: Percebe-se a necessidade da expansão de estudos epidemiológicos neste campo, a fim de elucidar melhor os fatores que propiciam a instabilidade temporal na série de internações nas variadas regiões brasileiras, possibilitando a ampliação de ações de prevenção e promoção da saúde no país.

 

 

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Biografia do Autor

Raquel Carlos de Brito, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

 

 

 

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Publicado

2018-03-10