ÓBITOS HOSPITALARES POR NEOPLASIAS DE PELE NO NORDESTE BRASILEIRO (2011 a 2015)
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v12i40.1094Palavras-chave:
Neoplasias Cutâneas. Morte. Perfil EpidemiológicoResumo
Introdução: Bases epidemiológicas nacionais apontam o câncer de pele como a neoplasia maligna de maior incidência no Brasil. As neoplasias de pele podem ser de dois tipos: não-melanoma e melanoma. Entre os fatores de risco estão: pele clara, olhos e cabelos claros, propensão a queimaduras e sensibilidade solar, além da presença de fotodano, todos estes associados a maior risco para desenvolvimento desta patologia. O câncer de pele do tipo melanoma possui baixa incidência e alta letalidade, sendo o responsável pela maioria dos óbitos registrados. Objetivo: Este trabalho propõe-se a analisar a disposição temporal dos óbitos por neoplasias de pele no Nordeste brasileiro, no período compreendido entre 2010 e 2015. Método: Esta é uma pesquisa descritiva com uma abordagem quantitativa, epidemiológica do tipo ecológica8, cuja fonte de dados é o Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Resultados: Constatou-se que o número de óbitos por neoplasias de pele, quando verificado por Unidades da Federação, sofreu discreto aumento, passando de 62, em 2010 para 68 casos, em 2015, sendo um acréscimo de 9,67%. O total de mortes por sexo mostrou-se maior nos homens, durante todo o período avaliado, perfazendo 56,63% de casos. No que concerne à faixa etária, a idade mais afetada está compreendida entre os 60 e 69 anos, totalizando 81 óbitos nos anos observados. A cor/raça mais afetada foi a clara; a predominância de óbitos se deu entre os pardos, saindo de 20 casos em 2010, para 38 casos em 2015, representando 48,96% do total assinalado. Conclusão: A atual análise reconhece a casualidade entre os dados auferidos e o que tem sido expresso pela literatura existente sobre o tema.
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