USO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO PACIENTE ONCOLÓGICO

Autores

  • Pedro de Sousa Leite Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte- Estácio FMJ
  • Ítalo Marcelo Maia Marques Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte- Estácio FMJ
  • Constantino Felipe Leandro Clementino Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte- Estácio FMJ
  • Wine Suélhi dos Santos Hospital Dom Hélder Câmara
  • Andrea Couto Feitosa Centro Universitário Leão Sampaio

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i40.1092

Palavras-chave:

Terapias Complementares, paciente e oncológico

Resumo

Introdução: Atualmente, o câncer é uma das doenças que mais causa mortes no mundo, no qual a presença do impacto negativo da dor na qualidade de vida do paciente oncológico é o principal desafio encontrado. Diante disso, a necessidade de encontrar e estimular o uso de estratégias eficazes para diminuir essas sensações dolorosas é uma ferramenta de relevância no contexto da assistência. Sendo assim, a utilização de Praticas Integrativas e Complementares ( PICs) caracterizam como modelo essencial promovendo um sistema natural de prevenção, controle terapêutico e de cura na população, destacando o paciente com câncer. Objetivo: Identificar principais PICs utilizadas no paciente oncológico, descrever benefícios no cuidado do paciente e indicar justificativas do uso das PICs. Método: Revisão sistemática com abordagem qualitativa segundo as recomendações do protocolo PRISMA. As bases de dados pesquisadas foram SciELO, LILACS, ScienceDirect, Cochrane Library, MEDLINE/PubMed e The Lancet com uso dos descritores em DeCS Terapias Complementares, paciente e oncológico.Foram selecionadas publicações de 2013 a 2018, em qualquer idioma, e completos. Foram excluídos estudos inconclusivos, com baixo teor metodológico ou com alto risco de viés. Resultados: Identificaram-se 1980 estudos , dos quais apenas 20 cumpriram aos critérios e foram incluídos. As principais PICs utilizadas são a fitoterapia e intervenções mente-corpo, como a oração de cura. Apresentam como benefícios ao paciente oncológico: fortalecimento do sistema imune, diminuição de sinais e sintomas da enfermidade, promove melhoria na qualidade de vida e influencia no seguimento do tratamento convencional. Como justificativa ao seu uso, destaca-se a insatisfação diante da medicina convencional, a possibilidade de auto-cuidado e a possibilidade de minimização dos efeitos colaterais. Conclusão: Portanto torna-se evidente o aumento do seu uso no cenário clinico atual, possibilitando novas intervenções no paciente oncológico, consequentemente facilitando a introdução do auto-cuidado e melhorias na qualidade de vida. Entretanto, é notória a carência de estudos que promovam seu uso pela equipe multiprofissional.

 

 

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Biografia do Autor

Pedro de Sousa Leite, Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte- Estácio FMJ

 

 

 

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Publicado

2018-03-10