NECESSIDADE DE INTERCONSULTA ENTRE PSIQUIATRIA E ONCOLOGIA PARA PACIENTES EM CUIDADOS PALIATIVOS
DOI:
https://doi.org/10.14295/idonline.v12i40.1078Palavras-chave:
Cuidados Paliativos, Oncologia, PsiquiatriaResumo
Introdução - A experiência do diagnóstico de câncer mostra-se intrinsecamente associada a quadros psiquiátricos característicos. É necessário compreender que a percepção da morte e do morrer, na perspectiva do paciente oncológico, tende a variar de acordo com as diferentes fases da vida do indivíduo, bem como de acordo com o grau de severidade do quadro clínico. Os quadros psiquiátricos, principalmente relacionados à depressão ou problemas de ajustamento, já se encontram presentes em mais de 50% dos pacientes diagnosticados com câncer, sendo necessário uma ação conjunta entre psiquiatras e oncologistas para definir abordagens de tratamento necessárias para pacientes que se apresentem em estado terminal e necessitam de cuidados paliativos. Objetivo - Compreender a real necessidade de um apoio interprofissional e mostrar a significância que a interconsulta pode trazer para o quadro emocional e social do paciente oncológico em cuidados paliativos. Métodos – Pesquisa básica qualitativa, de caráter exploratório, com orientação analítico-descritiva, tendo como metodologia a busca ativa de informações nas seguintes bases de dados: MEDLINE, LILACS e biblioteca virtual SciELO. A pesquisa bibliográfica foi focada nos temas centrais do trabalho, sendo esses essencialmente: psiquiatria oncológica e cuidados paliativos. Resultados – Os estudos revisados sugerem a necessidade de maior interação entre profissionais das áreas da psiquiatria e oncologia na produção de conteúdo, tendo em vista que a psiquiatria oncológica ainda apresenta uma carência de estudos conclusivos sobre os quadros epidemiológicos, além de falhar na descrição clínica e na terapêutica necessária para o manejo desses casos. Conclusão – Avalia-se, durante a pesquisa, uma crescente demanda por profissionais que possuam conhecimentos interdisciplinares nas áreas da medicina, buscando o atendimento holístico do paciente. O foco na saúde mental mostra-se, aqui, de vital importância para o desenvolvimento do atendimento ao paciente oncológico que esteja em cuidados paliativos, visando a preservação de sua dignidade e promoção de sua saúde mental.
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