BIOMARCADORES SALIVARES NO DIAGNÓSTICO DE CÂNCER ORAL

Autores

  • Francisca Seyla de Alencar Correia Centro Universitário Doutor Leão Sampaio
  • Iasmim Maria Luna Filgueiras Centro Universitário Doutor Leão Sampaio
  • Francisco Jadson Lima Centro Universitário Doutor Leão Sampaio

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i40.1073

Palavras-chave:

Biomarcadores, Saliva, Câncer

Resumo

Introdução: Os biomarcadores são compostos imunoativos encontrados no corpo, comumente no sangue, urina, fluídos e tecidos corporais, que podem indicar função normal e homeostase ou identificam riscos de ocorrência de uma doença. Os marcadores tumorais são usados em oncologia para detectar alterações moleculares que sugiram presença de um câncer  ou mesmo para acompanhar e tratar. A utilização de biomarcadores tem permitido a individualização de alguns tratamentos e o desenvolvimento da medicina personalizada e humanizada. O fluído salivar passou a ser utilizado como meio de diagnóstico para doenças sistêmicas e crônicas como o caso de neoplasias, tendo como exemplo o câncer de cavidade oral. Objetivo: Relatar o uso de biomarcadores salivares no diagnóstico de cânceres de cabeça e pescoço, tendo enfoque o câncer de cavidade oral. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática a partir das bases de dados disponíveis na Bireme com itens publicados no período de 2007 a 2015, em língua portuguesa. Foram encontrados 18 artigos dos quais apenas 3 foram escolhidos por seguirem critérios definidos acima. Resultados: Estudos realizados constaram duas correntes importantes de investigação nesta área, a proteômica e a genômica que estudam respectivamente, a utilização das proteínas e componentes genéticos salivares como biomarcadores de interesse clínico.  A análise da saliva tem como finalidade identificar e seguir o progresso do paciente afetado, avaliando a eficiência do tratamento empregado. Na prática clínica a utilização de biomarcadores salivares como meio de diagnóstico precoce rastreia uma lesão neoplásica em seus estágios iniciais e permite ao profissional designar um quadro clinico correto e assertivo precocemente, tendo em vista ofertar ao paciente uma terapêutica mais adequada e com maior probabilidade de sucesso. Estudos avaliaram os genes CD44, EGFR, CICLINA DL, FAS/FASL, proteína p27, VEGF e metaloproteínases contribuem no diagnóstico de tumores de cabeça e pescoço, inclusive em seus estágios iniciais, tendo destaque o CD44 que colabora no diagnóstico e prognóstico de câncer oral. Conclusão: Evidências apontam que os usos de biomarcadores encontrados na saliva auxiliam diagnóstico precoce de doenças neoplásicas de cabeça e pescoço. A medida que as tecnologias necessárias para detecção de biomarcadores avançam, a importância da saliva como fluido diagnóstico torna-se mais aceito, oferecendo um melhoria da saúde sistêmica e bucal.

 

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Biografia do Autor

Francisca Seyla de Alencar Correia, Centro Universitário Doutor Leão Sampaio

 

 

 

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Publicado

2018-03-10