PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO CÂNCER DE ESÔFAGO NO BRASIL: UM ESTUDO DESCRITIVO

Autores

  • Ana Maria Lima Carneiro de Andrade Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Ana Maria Correia Alencar Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Amon Vitorino Duarte Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Bárbara Torquato Alves Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Esther de Macedo Lira Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Kevellyn Cruz Aguilera Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
  • Patrícia Sobral Luna Quidute Faculdade de Medicina do ABC - SP

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i40.1061

Palavras-chave:

Câncer de esôfago. Epidemiologia. Incidência. Mortalidade

Resumo

Introdução: As neoplasias malignas são a 2ª causa de morte por doenças crônicas não transmissíveis em todo mundo. Neste cenário as neoplasias de esôfago ganham importância estando entre as mais incidentes no sexo masculino e possuem uma alta letalidade, já que geralmente é diagnosticada em estágios tardios. Tornam-se necessários estudos epidemiológicos para proposição de meios de prevenção, rastreamento e melhores tratamentos. Objetivo: Apresentar a epidemiologia do câncer esofágico no Brasil. Método: Trata-se de um estudo de cunho descritivo, utilizando como base dados secundários disponíveis na internet. Para descrever a epidemiologia do câncer esofágico foi utilizada a estimativa da taxa de incidência e mortalidade, ajustando-se os dados de acordo com a População Mundial de 1960 para fins de comparabilidade. Os critérios de inclusão para os Registros de Câncer de Base Populacional foram: disponibilidade, qualidade e completude na temporalidade, sendo o período delimitado de 2000-2009, tais dados são compilados pelo INCA, enquanto os registros da população residente foram extraídos do DATASUS. Os dados sobre mortalidade foram reproduzidos do tabulador do Atlas de Mortalidade do INCA o período delimitado para tal foi de 2000-2015. Para cálculo de tendência foi o utilizado o software JOINPOINT. Resultados: O câncer de esôfago apresenta variações das taxas de incidência sugerindo que exista o envolvimento de fatores ambientais. No Brasil há uma disparidade entre os sexos e as regiões, ganhando destaque a região Sul com maior estimativa de taxa de incidência e mortalidade. Uma análise da tendência de incidência reflete uma diminuição estatisticamente não significativa para ambos os sexos em todas as regiões, excetuando-se o sexo feminino na região Sul onde há uma tendência ao aumento da incidência. O câncer esofágico possui uma alta letalidade, e é a 6ª neoplasia com maior mortalidade no Brasil, para ambos os sexos, a análise da tendência de mortalidade permite observar variações estatisticamente significativas apenas no sexo masculino da região Sul onde houve uma diminuição na tendência da mortalidade. Conclusão: A incidência e a mortalidade do câncer de esôfago tendem a aumentar com o envelhecimento, e mesmo sendo um câncer com alta letalidade ainda não há teste de rastreamento disponível sendo preciso investir na prevenção primária de forma a evitar os possíveis fatores de risco.

 

 

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Biografia do Autor

Ana Maria Lima Carneiro de Andrade, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

 

 

 

Esther de Macedo Lira, Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

, Patrícia Sobral Luna Quidute²

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Publicado

2018-03-10