Estresse Ocupacional na Docência: Revisão da Literatura

Autores

  • Ivanildes da Silva Rocha
  • Thércia Lucena Grangeiro Maranhão
  • Marianna Leite Barroso
  • Hermes Melo Teixeira Batista

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v10i30.471

Palavras-chave:

Trabalho. Estresse ocupacional. Docente. Aprendizagem. Psicologia

Resumo

As atividades laborais em toda sua diversidade e importância geram, sobre a sociedade, o autor das mesmas e sobre a instituição a qual se integra, reflexos de sua expressão social e pessoal. No entanto, em se tratando da atividade docente, vale lançar um olhar sobre as condições exaustivas do cotidiano da prática da docência e suas consequências à saúde psicosociofisiológica do docente. A pesquisa tem como objetivo verificar os inúmeros fatores estressores que fazem do trabalho do docente uma profissão predisposta ao desenvolvimento de estresse ocupacional. Podendo inclusive desencadear um quadro de síndrome de burnout. Tendo seu desempenho comprometido pela situação de constante exaustão emocional e desumanização a que ele é submetido nas unidades escolares, de modo que os resultados refletem não só no professor, mas, também, na escola e no processo de ensino aprendizagem. Este trabalho é de cunho bibliográfico, descritivo e qualitativo. Foram feitos estudos preliminares para selecionar livros e artigos nas bases de dados “scielo” e portal do Ministério da Educação e Cultura – MEC, produzidos no período de 1994 a 2014, que mencionassem as palavras “estresse ocupacional” “professores” e “psicologia”. Entende-se que a atividade do psicólogo nesse contexto, através da análise e da compreensão de como interagem as múltiplas dimensões que caracterizam a vida das pessoas, pode contribuir para promover e/ou restabelecer a qualidade de vida dos docentes no desempenho de suas atividades laborais.

 

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Publicado

2016-07-06

Edição

Seção

Artigo de Revisão