Vínculo Profissional-Usuário na Estratégia Saúde da Família: Percepções de Idosos Hipertensos

Autores

  • Edglê Alves Ferreira Faculdade Vale do Salgado – FVS
  • Déborah Cristina Silva Queiroz Alves Faculdade Vale do Salgado – FVS
  • Francisco José Braga Parnaíba Universidade Regional do Cariri – URCA
  • Ronnaby Vicente de Araújo Universidade Regional do Cariri – URCA
  • Gesiany Pereira Vieira Universidade Regional do Cariri – URCA
  • Amanda Pinheiro de Alencar Universidade Regional do Cariri – URCA
  • Thalita Franco Pinheiro Ferreira Universidade Regional do Cariri – URCA
  • Rusy Maria Leite Amorim Universidade Regional do Cariri – URCA

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v13i43.1561

Palavras-chave:

Vínculo, Estratégia Saúde da Família, Idosos, Hipertensão

Resumo

Objetivou-se identificar como se dá o nível de comunicação entre os pacientes idosos cadastrados no programa HIPERDIA com os profissionais da Estratégia Saúde da Família, quanto ao tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica. Tratou-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. O estudo foi desenvolvido com dez pacientes idosos hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA vinculados a ESF Hermenegilda Paulino de Souza, onde as informações foram obtidas através de um grupo focal. Foi possível elencar a relação do nível de comunicação entre profissional e usuário em quatro categorias: vínculo deficiente; falta de vínculo com os profissionais; orientações adequadas no cuidado à saúde; e importância na tomada da medicação e suas complicações decorrentes. Torna-se imprescindível uma boa comunicação entre o profissional e o usuário na Estratégia Saúde da Família, assim, visando à redução de danos e complicações advindas da elevação dos níveis pressóricos da hipertensão arterial.

 

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Edglê Alves Ferreira, Faculdade Vale do Salgado – FVS

1 Residente em Saúde Coletiva pelo Programa de Residência Integrada em Saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará – RIS-ESP/CE. Graduado em Enfermagem pela Faculdade Vale do Salgado – FVS. E-mail: [email protected]

Déborah Cristina Silva Queiroz Alves, Faculdade Vale do Salgado – FVS

2 Hospital Geral Dr. César Cals. Graduada em Enfermagem pela Faculdade Vale do Salgado – FVS.

E-mail: [email protected]

Francisco José Braga Parnaíba, Universidade Regional do Cariri – URCA

3 Acadêmico em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri – URCA. E-mail: [email protected]

Ronnaby Vicente de Araújo, Universidade Regional do Cariri – URCA

4 Acadêmico em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri – URCA. E-mail:  [email protected]

Gesiany Pereira Vieira, Universidade Regional do Cariri – URCA

5 Acadêmica em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri – URCA. E-mail:  [email protected]

Amanda Pinheiro de Alencar, Universidade Regional do Cariri – URCA

6 Acadêmica em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri – URCA. E-mail:  [email protected]

Thalita Franco Pinheiro Ferreira, Universidade Regional do Cariri – URCA

7 Acadêmica em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri – URCA. E-mail: [email protected]

Rusy Maria Leite Amorim, Universidade Regional do Cariri – URCA

8 Acadêmica em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri – URCA. E-mail: [email protected]

Referências

AGNOL, C. M. D.; TRENCH, M. H. Grupos focais como estratégia metodológica em pesquisas na enfermagem. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre, v. 20, n. 1, p. 5-25, jan. 1999.

BACKES, D. S.; PEREIRA, A. D.; MARCHIORI, M. T.; RUPOLO, I.; BACKES, M. T. S.; BUSCHER, A. Vínculo profissional usuário: competência para a atuação na Estratégia Saúde da Família. Av Enfrm. Florianópolis. v. 33, n. 2, p. 222-229. 2015.

BARBOUR, R. Grupos focais. Porto Alegre: Artmed, 2009.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, DF, 13 jun. 2013. n. 12, Seção 1, p. 59-59. 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças crônicas não transmissíveis: estratégias de controle e desafios e para os sistemas de saúde. 1ª edição, Brasília, Ministério da Saúde, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 371/GM em 04 de março de 2002. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 2017.

BRITO, E. S. de; PANTARATTO, R. F. R.; COSTA, L. R. L. G. da. A hipertensão arterial sistêmica como fator de risco ao Acidente Vascular Encefálico (AVE). J Heal th Sci Inst. Araçatuba. V. 29. N. 4. P. 265-268. 2011.

CAMPOS, R. O. Pesquisa qualitativa em políticas, planejamento e gestão em saúde coletiva. Pesquisa qualitativa em saúde: múltiplos olhares. Campinas: Editora Unicamp, 2005.

CARVALHO, M. C.; ALMEIDA, A. P. M. de; GARBINATO, L. R. A assistência farmacêutica no atendimento aos pacientes do Hiperdia do ESF 18 e 19 da cidade de Dourados/MS. Interbio. Dourados. V.6 n.2 p. 5-15. 2012.

CARVALHO, M. V. de.; SIQUEIRA, L. B.; SOUSA, A. L. L.; JARDIM, P. C. B. V. A influência da hipertensão arterial na qualidade de vida. Arq Bras Cardiol. Goiânia. 100. 2. P. 164-174. 2013.

DOURADO, C. S.; COSTA, K. N. de F. M.; OLIVEIRA, J. dos S.; LEADEBAL, O. D. C. P.; SILVA, G. R. F. da. Adesão ao tratamento de idosos com hipertensão em uma Unidade Básica de Saúde de João Pessoa, Estado da Paraíba. Acta Scientiarum Health Sciences. Maringá. V. 33 n. 1. P.9-17. 2011.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. Ed. São Paulo, Atlas, 2010.

GONDIM, S. M. G. Grupos focais como técnica de investigação qualitativa: desafios metodológicos. Paidéia, Bahia, v. 12, n. 24, p. 149-161, 2003.

IBGE. Cidades: Ceará, Umari. IBGE, 2010. Disponível em: <http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=230540&search=ceara|umari>. Acesso em: 29. out. 2018.

ILHA, B; DIAS, M. V.; BACKES, D. S.; BACKES, M. T. S. Vínculo profissional-usuário em uma equipe da Estratégia Saúde da família. Cienc Cuid Saude. Rio Grande. v. 13, n. 3, p. 556-562. 2014.

LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. Discurso do sujeito coletivo que fala representações sociais e intervenções comunicativas. Texto Contexto Enferm. Florianópolis. v 23, n. 2, Abr-Jun, 2014.

MALTA, D. C.; MORAIS NETO, O. L. de; SILVA JUNIOR, J. B. da. Apresentação do plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, 2011 a 2022. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 20, n. 4, p. 425-438, 2011.

MARCONI, M. D. A; LAKATOS, E. M. Metodologia Cientifica. 4 ed. São Paulo, Atilasse, 2004.

MINAYO, M. C. S. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. 9ª e, São Paulo: Editora HUCITEC-ABRASCO, 2006.

OLIVEIRA, D. R.; BETTINELLI, L. A.; PASQUALOTTI, A.; CORSO, D.; BROCK, F.; ERDMANN A. L.; Prevalência de síndrome da fragilidade em idosos de uma instituição hospitalar. Rev. Latino-Am. Enfermagem. São Paulo. v. 21, n. 4, p. 1-8. 2013.

PAULO, M. A.; WAJNMAN, S.; OLIVEIRA, A. M. C. H. de. A relação entre renda e composição domiciliar dos idosos no Brasil: um estudo sobre o impacto do recebimento do beneficio de prestação continuada. R. Bras. Est. Pop. Rio de Janeiro. v. 30, n. 1, p. 25-43. 2013.

SANTOS, F. P. dos A.; NERY, A. A.; MATUMOTO, S. A produção do cuidado a usuárias com hipertensão arterial e as tecnologias em saúde. Rev Esc Enferm USP. São Paulo. v. 47, n. 1, p. 107-114, 2013.

SANTOS, F. P. dos A.; NERY, A. A.; MATUMOTO, S. A produção do cuidado a usuárias com hipertensão arterial e as tecnologias em saúde. Rev Esc Enferm USP. São Paulo. v. 47, n. 1, p. 107-114, 2013.

SILVA, L. S. A. Hipertensão arterial sistêmica e morbidade cardiovascular: foco na epidemiologia no Brasil. Revista Hipertensão. Salvador. V.17 n.3 p.163-168. 2015.

SOUZA, C. S de.; STEIN, A. T.; BASTOS, G. A. N.; PELLANDA, L. C. Controle da pressão arterial em hipertensos do Programa Hiperdia: Estudo de base territorial. Arq Bras Cardiol, Porto Alegre, v. 102, n. 8, p. 571-578. 2014.

WESTPHAL, M. F.; BÓGUS, C. M.; FARIA, M. M. Grupos focais: experiências precursoras em programas educativos em saúde no Brasil. Boletim da Oficina Sanitária do Panamá, Panamá, v. 120, n. 6, p. 472-482, 1996.

WIGGINS, G. S. The analysis of focus groups in published research articles. The Canadian Journal of Program Evaluation. v. 19, n. 2, p. 143-164, 2004.

Downloads

Publicado

2018-12-18

Edição

Seção

Artigos