Adesão Terapêutica em Pacientes Diabéticos em Uso Medicamentoso

Autores

  • Emilly Bianca Oliveira Farias Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR
  • Marcelo José Costa Lima Espinheira Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR
  • Nicio Roberto Sena Santana Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR
  • Rafael Luiz de Araújo Rodrigues Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v13i43.1544

Palavras-chave:

Diabetes, Adesão Terapêutica, Educação Continuada.

Resumo

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como o Diabetes Mellitus (DM), ocupam o primeiro lugar nas estatísticas globais de mortalidade: 73% das mortes em 2020 serão causadas por essas doenças. Como característica das DCNT, o tratamento do DM é complexo, pois depende diretamente da educação do paciente e de sua participação ativa no plano de cuidados para alcançar o controle glicêmico e prevenir complicações. Por meio do entendimento cotidiano dos participantes da equipe da Estratégia Saúde da Família, juntamente com o diagnóstico situacional de diversas regiões, o problema da baixa adesão está aumentando, portanto observa-se a necessidade de ampliar uma proposta de intervenção para transformar essa situação e, assim, obter resultados favoráveis no tratamento do Diabetes. A partir do estudo realizado, percebe-se que mais da metade dos pacientes entrevistados apresentou algum grau de dificuldade no grau de adesão ao consumo de medicamentos, o que poderia gerar diversas complicações. Portanto, é necessário planejar e implementar sistemas de educação continuada com os pacientes, visando esclarecer o estado de saúde de cada paciente, bem como a importância do tratamento realizado de forma adequada e contínua, além de permitir a conscientização dos profissionais de saúde. a promoção da autonomia, aceitação, conhecimento e adaptação do paciente em relação à sua própria doença.

 


Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Emilly Bianca Oliveira Farias, Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR



1 Emilly Bianca Oliveira Farias. Discente do curso de Farmácia da Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR, Vitória da Conquista-Bahia. E-mail: [email protected]

2   Marcelo José Costa Lima Espinheira. Biólogo graduado pela Universidade Católica de Salvador – UCSAL, Pós graduado em Metodologia e Gestão do Ensino Superior pela Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR, Meste em Religião/Educação na linha de pesquisa sobre Ética e gestão pela faculdade EST. Docente da FAINOR, FTC e UNINASSAU.

3 Nicio Roberto Sena Santana. Discente do curso de Farmácia da Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR, Vitória da Conquista-Bahia. E-mail: [email protected]

4 Rafael Luiz de Araújo Rodrigues. Mestrando em Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia - UFBA. Especialista em Pericias Criminais e Toxicológica pela Faculdade das Aguas Emendadas – Brasília-DF e Professor e Coorientador da Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR, Vitória da Conquista-Bahia. Email: [email protected]

 

Marcelo José Costa Lima Espinheira, Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR

2   Marcelo José Costa Lima Espinheira. Biólogo graduado pela Universidade Católica de Salvador – UCSAL, Pós graduado em Metodologia e Gestão do Ensino Superior pela Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR, Meste em Religião/Educação na linha de pesquisa sobre Ética e gestão pela faculdade EST. Docente da FAINOR, FTC e UNINASSAU.


 

Nicio Roberto Sena Santana, Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR

3 Nicio Roberto Sena Santana. Discente do curso de Farmácia da Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR, Vitória da Conquista-Bahia. E-mail: [email protected]

Rafael Luiz de Araújo Rodrigues, Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR

4 Rafael Luiz de Araújo Rodrigues. Mestrando em Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia - UFBA. Especialista em Pericias Criminais e Toxicológica pela Faculdade das Aguas Emendadas – Brasília-DF e Professor e Coorientador da Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR, Vitória da Conquista-Bahia. Email: [email protected]

Referências

BENNETT, D. M. Fatores de risco associados às doenças crônicas não transmissíveis: uma revisão bibliográfica. British Journal of Psychiatry, v. 205, n. 01, p. 76–77, 2014.

BEZERRA, A.S.; LOPES, J.L.; BARROS, A.L Adesão de Pacientes Hipertensos ao Tratamento Medicamentoso. Rev Bras Enferm, v. 67, n. 4, p. 550-5, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Síntese de evidências para polítcas de saúde: adesão ao tratamento medicamentoso por pacientes portadores de doenças crônicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.

GIROTTO, E; MAFFEI, S; SARRIA, A. Adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico e fatores associados na atenção primária da hipertensão arterial, Ciência & Saúde Coletiva, v.18, n.6, p.1763-1772, 2013.

GUIMARÃES, A. C. Uso e abuso dos benzodiazepínicos: revisão bibliográfica para os profissionais de saúde da Atenção Básica, Curso de especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte – MG, 2013.

MALTA, D. C.; BERNAL, R. T. I.; LIMA, GUIMARÃES, M.; et al. Doenças crônicas não transmissíveis e a utilização de serviços de saúde: análise da Pesquisa Nacional de Saúde no Brasil. Rev Saude Publica, v. 51, n. 1, p. 1s–10s, 2017.

MALTA, D. C.; CAMPOS, M. O.; OLIVEIRA, M. M. DE; et al. Prevalência de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em adultos residentes em capitais brasileiras, 2013. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 24, n. 3, p. 387–373, 2015.

MALTA, D. C.; DUNCAN, B. B.; BARROS, M. B. DE A.; et al. Medidas de austeridade fiscal comprometem metas de controle de doenças não transmissíveis no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 10, p. 3115–3122, 2018.

MALTA, D. C.; SILVA JR, J. B. DA. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil após três anos de implantação, 2011-2013. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 23, n. 3, p. 389–398, 2014.

MALTA, D. C.; STOPA, S. R.; SZWARCWALD, C. L.; et al. A vigilância e o monitoramento das principais doenças crônicas não transmissíveis no Brasil - Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 18, n. suppl 2, p. 3–16, 2015.

MUNIZ L. A. Adesão ao tratamento e controle da Hipertensão Arterial – Proposta de Intervenção. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família) - Universidade Federal do Triângulo Uberaba – MG, 2015.

NAVARRO, A.; NAVARRO, F. Perfil dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não-Transmissíveis em Escolares da Zona Urbana e Rural. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 12, n. 72, p. 38–45, 2013.

SILVA, N. R.; COSTA, C. E. M. A hiperglicemia e os mecanismos envolvidos nas disfunções vasculares do Diabetes Mellitus. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, Umuarama, v. 12, n. 3, p. 265-270, set./dez. 2008.

TAVARES, D.M.S; GUIMARAES, M,O; FERREIRA, P,C,S; MARTINS, F, N, P. Qualidade de vida e adesão ao tratamento farmacológico entre idosos hipertensos, Rev Bras Enfermagem v.69, n.1, p.134-41, jan-fev 2016.

TAVARES, N. U. L.; COSTA, K. S.; MENGUE, S. S.; et al. Uso de medicamentos para tratamento de doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 24, n. 2, p. 315–323, 2015.

TAVARES, N; BERTOLDI, A. Fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil, Rev Saúde Pública, v.50, (supl 2), p. 11s, 2016.

Downloads

Publicado

2018-12-18

Edição

Seção

Artigos