Terapia comunitária: significado e representações sociais acerca da metodologia

Autores

  • Francinete Alves de Oliveira Giffoni
  • Gislene Farias de Oliveira
  • Leonardo Coleres Castelo Branco
  • Raiundo Rodrigo de Souza Nogueira

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v2i5.152

Palavras-chave:

Terapia Comunitária, Saúde, Saúde Mental.

Resumo

A descentralização da atenção à saúde no Brasil, ocorrida nos últimos anos desde a constituição de 1988, promoveu modificações no setor de atenção a saúde mental como a desativação dos hospitais psiquiátricos. Em substituição surgiram os Centros de Atenção Psicossocial-CAPS, que já fazem parte da realidade de diversas cidades do país. Nesse contexto de mudanças surgiu também uma nova modalidade terapêutica a Terapia Comunitária - TC, implementada pelo professor Adalberto Barreto, desenvolvida primeiramente em Fortaleza na Comunidade Quatro Varas, iniciando uma abordagem diferente de atenção à saúde mental. Nela os participantes se ajudam na superação de seus problemas, melhorando a sua auto estima e facilitando seu retorno ao convívio social. Nossa pesquisa foi realizada com usuários do CAPS de Barbalha, com objetivo de estudar a influência da Terapia Comunitária no tratamento dos pacientes. A pesquisa foi de caráter qualitativo através de entrevistas com os usuários do CAPS, participantes da Terapia Comunitária. Conclusão: A Terapia Comunitária foi percebida como algo positivo, uma contribuição à saúde emocional. Promotora de Bem-estar (tranqüilidade; saúde; calma; algo muito bom; paz), de Socialização (ambiente de encontro com amigos; um local de diálogo; onde pessoas estão dispostas a escutar; momento de confraternização) e de uma Ressignificação das necessidades de seus usuários (solução de problema; desenvolvimento; um caminho mental; atitudes de pessoas tristes são amenizadas).

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Publicado

2008-01-18

Edição

Seção

Pesquisa