A Percepção dos Moradores Locais sobre os Impactos Socioambientais gerados após as Instalações das Indústrias Calçadistas no Município de Brejo Santo-CE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/idonline.v12i42.1435

Palavras-chave:

Percepção, Sustentabilidade, Gestão ambiental

Resumo

As metas dos empresários em produzir mais e mais com o objetivo apenas de obter lucros sem qualquer preocupação com o meio ambiente causou vários danos ao meio ambiente em geral, hoje em dia a visão é outra, as preocupações com socioambientais são nítidas em várias organizações. O objetivo da pesquisa trata em compreender a percepção que a população da cidade de Brejo Santo-CE tem a respeito dos impactos socioambientais provocados após as instalações das indústrias calçadistas no município, descrever as percepções da população local acerca dos impactos que a industrialização provoca; analisar diante da percepção da população se as indústrias promovem ações socioambientais e entender como a sociedade se porta diante dessas possíveis alterações socioambientais. Foi realizada uma pesquisa exploratória descritiva, com um questionário aplicado a uma amostra de 270 pessoas. Apesar da maioria dos entrevistados terem uma visão restrita a esse processo de industrialização, fica nítido que tais indústrias não usam da estratégia de promoverem ações socioambientais, sendo que neste ponto não houve mudanças e nem qualquer alteração a serem percebidas pela sociedade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALVES, S. F. et al. Indicadores de sustentabilidade para institutos de pesquisa e inovação da área nuclear. BrazilianJournalofRadiationSciences, v. 4, n. 1, 2016.

BARBIERI, José C. Gestão Ambiental empresarial: Conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004.

CANO, Wilson. (Des) industrialização e (Sub) desenvolvimento. Cadernos do Desenvolvimento, v. 9, n. 15, p. 139-174, 2018.

CARIRI é o maior polo calçadista do nordeste. Diário do nordeste, Fortaleza, 30 abr. 2011. Disponível em: <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/cariri-e-o-maior-polo-calcadista-do-nordeste-1.315364>. Acesso em: 21 maio. 2018

DA CUNHA KEMERICH, P. D.; RITTER, L. G.; DE BORBA, W. F. Indicadores de sustentabilidade ambiental: métodos e aplicações. Revista Monografias Ambientais, v. 13, n. 4, p. 3718-3722, 2014.

DA ROCHA, A. C. et al. Gestão Sustentável da Cadeia de Suprimentos e Desempenho Inovador: um estudo multicaso no setor mineral brasileiro. RAI-Revista de Administração e Inovação, v. 12, n. 2, p. 293-316, 2015.

DE FERREIRA, S. F. M.; DE MIRANDA, A. C.; GOMES, H. P. UM ESTUDO DE UMA COMUNIDADE DE TRABALHADORES EM SALINAS: O IMPACTO AMBIENTAL E UMA PROPOSTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Revista Científica ANAP Brasil, v. 8, n. 10, 2015.

DE FREITAS, M; DA SILVA FREITAS, M. C. A sustentabilidade como paradigma: cultura, ciência e cidadania. Editora Vozes Limitada, 2016.

DE OLIVEIRA, E. L.; QUERIDO OLIVEIRA, E. A. A.; FRANCHI CARNIELLO, M. O Barômetro da Sustentabilidade aplicado ao município de Taubaté-SP. Desenvolvimento em Questão, v. 13, n. 30, 2015.

DE SOUZA, B. C., PINTO, G. A., PAULA, P. P., LOBO, R. J.,& SOUZA, F. V. P. Implantação do programa 5S através da metodologia DMAIC. BrazilianJournalofDevelopment, v. 4, n. 5, p. 2163-2179, 2018.

DIAS, K. C.; DA CRUZ, H. A. UMA ANÁLISE DA PERCEPÇÃO E SATISFAÇÃO DOS CLIENTES DA EMPRESA FPJ COMUNICAÇÕES EM ANITÁPOLIS/SC.XII Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, 2015.

DINIZ, M. L. F.; CALLADO, A. L. C. MENSURANDO A SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL ATRAVÉS DO GRID DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (GSE): UM ESTUDO EM EMPRESAS DO SETOR GRÁFICO. Amazônia, Organizações e Sustentabilidade, v. 6, n. 2, p. 105-122, 2018.

FERNANDES, R. S. et al. Uso da percepção ambiental como instrumento de gestão em aplicações ligadas às áreas educacional, social e ambiental. Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquissa em Ambiente e Sociedade, v. 2, n. 1, p. 1-15, 2004.

GIL, A. C.Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GODOY, A. S., Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n.3, p.20-9, mai./jun 1995.

JABBOUR, C. J. C. et al. Gestão ambiental e estrutura organizacional: estudo de múltiplos casos. REGE-Revista de Gestão, v. 19, n. 3, p. 361-375, 2012.

JACOBI, P. R. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de pesquisa, n. 118, p. 189-205, 2003.

KREITLON, Maria Priscilla. A ética nas relações entre empresas e sociedade: fundamentos teóricos da responsabilidade social empresarial. Encontro anual da Anpad, v. 28, 2004.

MANZATO, A. J; SANTOS, A.B.A Elaboração de Questionários na Pesquisa Quantitativa. Departamento de Ciência de Computação e Estatística- IBILCE- UNERC. 2008.

MARANHÃO, Romero de Albuquerque. Desenvolvimento de capacidades dinâmicas a partir de sistemas de gestão ambiental: um estudo em organizações militares da marinha do Brasil. 2016. Tese de Doutorado.

MELAZO, Guilherme Coelho. Percepção ambiental e educação ambiental: uma reflexão sobre as relações interpessoais e ambientais no espaço urbano. Olhares & Trilhas, 2005.

MELLO, E. P.; CONEJERO, M. A.; CÉSAR, A. S. Diagnóstico da gestão ambiental nas micro e pequenas empresas: um estudo multicasos na região de Campo Limpo Paulista– SP. REUNA, v. 21, n. 1, p. 53-74, 2015.

MONTEIRO, J.HP; FIGUEIREDO, C.E.M; MAGALHÃES, A.F.; MELO, M.A.F.; BRITO, J.C.X; ALMEIDA, T.P.L; MANSUR, G.L. Manual de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: BAM, 2001.

NILSSON, W. R. Services instead of products: experiences from energy markets - examples from Sweden. In: MEYER-KRAHMER, F. (Ed.). Innovation and sustainable development: lessons for innovation policies.Heidelberg: Physica-Verlag, 1998.

NOGUEIRA, R.Elaboração e Análise de Questionários: Uma Revisão da Literatura Básica e a Aplicação dosConceitos a um Caso Real, Rio de Janeiro: UFRJ/COPPEAD, 2002.

PEREIRA, A. C.; DA SILVA, G. Z.; CARBONARI, Maria Elisa Ehrhardt. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. 1 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2017.

RABELO, W. A.; DE C ALVES, M. A. IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL EM UMA INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS. Águas Subterrâneas, 2016.

SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental. 2 ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.

SANTOS, G. E. O. Cálculo amostral: calculadora online. [S.l.]: [s.n.], [20--]. Disponível em: <https://www.publicacoesdeturismo.com.br/calculoamostral/>. Acesso em: 10 out. 2018.

SANTOS, Weslley Vieira dos. Percepção ambiental e climática: Estudo de Caso em escolas públicas de Itajubá-MG. 2018.

SCHENINI, P. C. (Org.) Gestão empresarial socioambiental. Florianópolis:(s.n.), 2005.

SILVA, N. C.; CÂNDIDO, G. A. Sistema de indicadores de sustentabilidade do desenvolvimento do turismo: um estudo de caso do município de Areia–PB. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, v. 10, n. 3, p. 475-496, 2016.

SILVA, T. O. O que é impacto ambiental; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-impacto-ambiental.htm>. Acesso em 22 de outubro de 2018.

SOUSA, T; GOMES, M. V. T.; BRITO, M. F. Guedes de. A percepção dos pescadores e a educação ambiental como subsídios para a conservação do Baixo São Francisco. Ecologias Humanas: revista da Sociedade Brasileira de Ecologia Humana, 2017.

Downloads

Publicado

2018-11-17

Edição

Seção

Artigos